Saiba o que fazer para ganhar dinheiro com os Shorts no YouTube

Desde a última quarta-feira (1), os Shorts do YouTube estão sendo monetizados. Saiba quais são as regras para os criadores de conteúdo.

O YouTube é a maior plataforma de exibição de vídeos longos, não sendo considerados nessa contagem os streamings nem os vídeos curtos, tais como os exibidos no TikTok. Os maiores rivais do YouTube são a Twitch, para streaming, e o TikTok, com os vídeos curtos.

Para fazer frente a esses que são gigantes em suas respectivas áreas, o YouTube disponibilizou ferramentas para streaming e para a criação de vídeos curtos, que conhecemos como YouTube Shorts.

Essa última ferramenta “copia” o modelo vertical de gravação de vídeos e rolagem de conteúdo, visando a retomar a sua hegemonia sobre a produção de vídeos. Contudo, para que haja vídeos disponíveis nesse formato, é também necessário que o YouTube ofereça algum tipo de remuneração para os criadores de conteúdo.

Ao contrário dos streamings, que podem seguir as regras já estabelecidas para os vídeos longos, os Shorts necessitavam de uma nova regra para a exibição do conteúdo, bem como precisavam de regras para se classificar como dignos de remuneração.

Monetização do YouTube Shorts: como isso vai funcionar?

A primeira e mais básica regra para que os Shorts sejam monetizados envolve todo o canal que os posta. Assim, o canal necessita ter a marca mínima de mil inscritos e somar, nos últimos noventa dias, dez milhões de visualizações, contando com todos os posts feitos.

Entretanto, para que essa contagem ocorra, o autor do canal deve ter assinado previamente os contratos. Portanto, deve concordar com todos os módulos de monetização, que são: “Módulo de monetização da página de exibição”, “Manutenção de Shorts” e o “Adendo de produto comercial”.

Suas características envolvem, para o “Módulo de monetização da página de exibição”, a monetização por vídeos longos e YouTube Premium que possuam a exibição de anúncios.

Quanto à “Manutenção de Shorts”, trata-se do mesmo modelo de remuneração por meio da exibição de anúncios. Contudo, volta-se obviamente para os Shorts e novamente com o YouTube Premium. Por fim, o “Adendo de produto comercial” trata-se dos recursos de membros do canal e Supers.

Ao assinarem esses termos, os criadores de conteúdo concordam que Shorts não originais não receberão pagamento, bem como trechos de séries e filmes sem edição não serão considerados como conteúdo original.

Músicas continuam livre para uso, no entanto, devido à política de direitos autorais, vídeos que as contenham terão sua monetização dividida com o autor. Portanto, os criadores de conteúdo têm nessa repartição 45% do valor que o Shorts arrecadar.

Todas essas regras entraram em vigor na última quarta-feira (1). Consequentemente, as primeiras remunerações pela criação de Shorts serão pagas no final do mês.

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