Robô médico é criado para tratamento de soldados a distância
O propósito central desse projeto é tornar viável a realização de procedimentos médicos via realidade virtual. Saiba mais!
Quem nunca pensou na possibilidade de desenvolver uma Inteligência Artificial (IA) para ser colocada em campo de batalha da mesma forma como visto nos filmes, não é mesmo? Bom, a imaginação de uma IA atirando para todos os lados, em câmera lenta, como uma cena de ação, está um pouco fora da realidade, sinto lhe dizer.
Contudo, há um projeto que está em sua fase de desenvolvimento que diz respeito a um robô para tais ocasiões, mas totalmente diferente do que havíamos cogitado, pois ele está sendo retirado do papel com um propósito muito mais humanitário do que pudemos ter imaginado.
Um novo conceito de médico de combate
O projeto sobre o qual estamos falando diz respeito a um sistema médico capaz de auxiliar no impedimento de inúmeras baixas em locais que se encontram em conflito. E tudo isso poderá ser possível por meio de chamadas de vídeo e de realidade virtual.
A ideia está sendo colocada em prática graças aos pesquisadores que estão trabalhando na Universidade de Sheffield, localizada na Inglaterra. Neste momento, eles são os responsáveis por construir um sistema de telepresença para tratar os militares que se encontrarem feridos em algum combate.
O propósito central desse projeto é tornar viável a realização de procedimentos médicos via realidade virtual. Em outras palavras, os médicos fariam uso de óculos e fones de ouvido de realidade virtual e, assim, conseguiriam controlar os robôs enquanto estivessem no meio do conflito.
Além disso, o projeto também espera instalar em seus robôs equipamentos que consigam conferir os sinais vitais dos soldados graças a uma tecnologia utilizada em cirurgias robóticas. E embora não seja de conhecimento geral, essa ideia é necessária, pois os recursos são escassos em momentos como esses, tornando assim o tratamento de soltados muito mais dificultado, mesmo que consigam ter acesso ao conhecimento necessário.
Além disso, atualmente, os médicos de combate colocam suas vidas em risco para conseguir tratar os soldados que se encontram feridos, estando sujeitos a ter contato com doenças contagiosas e a sofrer ataques surpresas dos inimigos de batalha.
Isso para não mencionar que, dependendo do estado em que o soltado se encontrar, é obrigado a levá-lo a um local seguro para administrar o tratamento devido, fato que pode acabar levando horas ou até mesmo vários dias.
Papel desenvolvido pelo auxiliar
Levando as questões anteriores em consideração, ao colocar em prática a utilização dos robôs, os médicos teriam um domínio muito maior em relação à situação, mesmo a distância. Além disso, teriam como coletar dados necessários, informações referentes à temperatura e até mesmo à pressão sanguínea.
Enfim, isso se tornaria possível por meio do robô, pois ele coletaria swabs da boca, além de algumas amostras de sangue. A tecnologia também seria capaz de fornecer aos profissionais um conhecimento extra da situação ao fornecer imagens dos ferimentos.