‘Relógio do Juízo Ginal’ avança e humanidade está a 89 segundos do fim do mundo
Objeto, que serve como alerta sobre riscos globais, registra agora 89 segundos para a meia-noite.
Você já parou para pensar como será o fim do mundo? No dia 28 de janeiro, o “relógio do juízo final” sofreu um novo ajuste, afetando diretamente a percepção global sobre os riscos à humanidade.
O Boletim dos Cientistas Atômicos anunciou que faltam apenas 89 segundos para o relógio marcar meia-noite. Esse avanço de um segundo em relação ao ano anterior ressalta as crescentes ameaças que o mundo enfrenta.
Criado em 1947, o relógio simboliza a proximidade do apocalipse, numa escala em que meia-noite representa o fim. Originalmente, a maior preocupação era a corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética, mas, ao longo dos anos, novas ameaças globais passaram a ser consideradas.
Fim do mundo: as principais ameaças
Na atualização mais recente, os cientistas levaram em conta fatores como a proliferação de armas nucleares, inteligência artificial, conflitos globais e mudanças climáticas. Desde sua criação, os ponteiros foram alterados 25 vezes, destacando a contínua preocupação com a segurança mundial.
Relógio do Juízo Final chega a 89 segundos antes da meia-noite. (Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein)
Em 1947, quando o relógio foi criado, as armas nucleares eram a maior preocupação. O risco era amplificado pela corrida armamentista entre as superpotências da época, Estados Unidos e União Soviética.
Em 2007, o Boletim dos Cientistas Atômicos considerou as mudanças climáticas como uma ameaça significativa para o planeta pela primeira vez. O impacto potencial dessas mudanças é visto como catastrófico, exigindo atenção global.
Inteligência artificial, conflitos globais e ameaças biológicas também estão na lista de preocupações que fazem o relógio se movimentar.
Caminhos para retroceder o relógio
Para reverter a situação, é crucial que líderes globais atuem em conjunto. Estados Unidos, China e Rússia, as três principais potências globais da atualidade, têm um papel primordial nesse diálogo.
Segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos, a responsabilidade compartilhada exige ações claras e corajosas para evitar a catástrofe iminente.
A organização sem fins lucrativos enfatiza que a cooperação internacional é essencial para superar desafios. Somente com esforços unidos será possível afastar o mundo da beira do desastre e garantir um futuro mais seguro para todos.