Ray Fisher já pediu a troca do investigador que analisa suas acusações contra o ambiente tóxico durante as refilmagens de Liga da Justiça e recentemente, o ator voltou a comentar sobre o caso.
Numa entrevista à Forbes, o ator que deu vida ao Ciborgue afirmou que muitas das mudanças feitas por Joss Whedon aconteceram após conversas racistas entre os produtores Geoff Johns e Jon Berg e Tobby Emmerich, presidente da Warner Bros.
A declaração de Ray Fisher
“Antes das refilmagens de Liga da Justiça, conversas abertamente racistas aconteceram – em várias ocasiões – entre antigos e atuais executivos da Warner. Percebi que as orientações que recebi de Johns durante as refilmagens eram apenas uma versão codificada das coisas racistas que ele dizia atrás de portas fechadas a outros executivos. Eu sempre suspeitei que raça foi um fator determinante na maneira como as coisas aconteceram, mas só pude provar depois [no meio de 2020]”.
O ator disse que ficou sabendo das conversas por uma pessoa que estava presente durante as discussões, mas que só foi informado após ter denunciado o comportamento de Johns, Berg e Whedon.
O ator também disse ainda que confia no novo investigador contratado para cuidar do caso. Segundo ele, o novo contratado foi responsável pela investigação que levou à saída do ex-presidente da Warner Kevin Tsujihara, acusado de usar sua influência no estúdio para beneficiar a atriz Charlotte Kirk.