Queda na Netflix: Audiência diminui drasticamente após plataforma impor taxa
Após a implementação da taxa por compartilhamento de senhas, o streaming experimenta uma queda de assinantes ainda maior como resposta. Confira!
Com a alta do uso de serviços de streaming nos últimos anos, a competição entre as empresas tem se intensificado. Diversas plataformas diferentes começaram a ganhar cada vez mais espaço, devido às suas produções e aos seus títulos exclusivos.
Dessa forma, a líder dessa indústria, a Netflix, percebeu uma grande perda no número de usuários e tomou providências para manter seus lucros.
Por meio de pesquisas entre os usuários, a empresa, que antes estimulava o compartilhamento de telas e senhas pelas redes sociais, decidiu implementar uma nova taxa para o compartilhamento.
Essa decisão não foi bem-vista nem pelas concorrentes nem pelos seus próprios usuários, que responderam à prática com suas ações.
Audiência responde à taxação, e Netflix sente queda de usuários
Foto: Dado Ruvic/Reuters/Reprodução
Visando aumentar seu rendimento e dificultar o compartilhamento de senhas, a Netflix, que já vinha enfrentando uma constante queda de assinaturas, experimenta atualmente um declínio ainda maior.
No Brasil, a cobrança da taxa teve início em 23 de maio, com o custo de R$ 12,90 para cada assinante em residência diferente, o que elevou o descontentamento dos usuários.
De acordo com um levantamento realizado pela Kantar Ibope, o streaming “tudum” sofreu uma redução de audiência de 17% de janeiro a junho deste ano.
No mês de junho, o pico de cancelamento de assinaturas atingiu o nível mais elevado. No começo do ano, a média era de 4.9% de share, mas, no último mês, reduziu para apenas 4.1%. Isso significa que, a cada 100 dispositivos conectados no Brasil, 4.1% estão na Netflix. Entretanto, será que essa queda já impactou sua liderança no mercado?
Comparação com outros streamings
Com a adoção da taxa por compartilhamento de senhas, muitos usuários buscaram outras plataformas. Isso pode influenciar na popularidade da Netflix, uma vez que os preços mais elevados, decorrentes de estratégias como planos com propagandas e aumento dos valores, comprometem a acessibilidade e o interesse do público.
Embora a queda de assinantes se mostre alta em números, ainda não foi suficiente para desbancar a líder da indústria de sua posição atual.
Por exemplo, enquanto a média de share do streaming é de 4.1%, a do Globoplay, maior concorrente no Brasil, fica em 0.8%. Enquanto isso, na lanterna, estão o Prime Video e o HBO Max, com 0.6% e 0.3%, respectivamente.