Qual raça de cachorro vive mais tempo? Estudo traz a resposta
Pesquisa realizada no Reino Unido apresentou dados surpreendentes sobre nossos 'aumigões' de quatro patas.
Um estudo muito interessante foi conduzido em território europeu, contando com a participação de 580 mil canídeos domésticos.
O trabalho buscou avaliar o tempo máximo de longevidade que cada tipo de cachorro avaliado poderia alcançar.
Assim, o trabalho revelou dados interessantes sobre as características físicas dos animais que vivem menos ou mais anos.
Para poder fazer uma análise o mais abrangente possível, Kirsten McMillan, da Dogs Trust, uma organização de caridade voltada para os animais situada no Reino Unido, coletou informações de fontes diversas.
Portanto, companhias de seguros, médicos veterinários e outras instituições voltadas ao bem-estar animal foram ouvidas durante o levantamento.
Segundo os responsáveis pelo processo, 584.734 animais provenientes de 155 raças diferentes foram incluídos nas planilhas, sendo que 284.734 destes pets já haviam, infelizmente, falecido.
“Apesar de o Reino Unido ser uma nação de amantes de cães, não temos um grande controle sobre a nossa população canina em geral e, mais especificamente, sobre a sua expectativa de vida”, disse Kirsten McMillan em entrevista ao New Scientist.
Raças de cachorro mais longevas: quais são?
Daschund é um exemplo de cão que pode alcançar uma idade avançada – Imagem: 4sally scott/Shutterstock/Portal EdiCase
O resultado do trabalho revelou que as raças menores e com focinho mais comprido, como os famosos ‘salsichas’ (Dachshunds) e shiba inus (semelhantes aos Akitas Inus), conseguem viver por mais tempo.
Por outro lado, buldogues e shih tzus demonstraram ter uma expectativa de vida menor.
A equipe classificou os animais em categorias, tendo o tamanho e o formato do rosto como critérios de base.
Assim, conseguiram descobrir que cães de tamanho diminuto e com nariz maior possuíam expectativa de vida superior, podendo sobreviver em média 13,3 anos.
Já os pets de porte médio e face mais achatada, tanto machos quanto fêmeas, tiveram um resultado pior, apresentando apenas 9,1 e 9,6 anos de vida, respectivamente.
Os dados também mostraram que, no geral, as cadelas (fêmeas) viviam um pouco mais (12,7 anos) em comparação com os machos (12,4 anos).