Quais povos e nações inspiraram 'Avatar: O Último Mestre do Ar'?
Adaptação reascendeu o entusiasmo dos fãs pela obra e trouxe diversas novidades.
O universo de ‘Avatar: O Último Mestre do Ar‘ possui muitas características em comum com o nosso. Inclusive, as influências para a construção das 4 nações foram retiradas de culturas que existem ou já existiram.
A maioria dessas civilizações é oriunda da Ásia e povos nômades, sendo que várias misturas foram feitas para criar algo único destinado especialmente à obra da Netflix.
Hoje, vamos entender de forma mais detalhada sobre os povos que ajudaram a construir o enredo desse mundo cheio de ação, poderes místicos e aventura.
De que maneira as quatro nações de Avatar foram criadas?
Todo fã de Avatar sabe que há quatro nações, e cada uma possui seus respectivos domínios e aspectos únicos.
Os habitantes de cada reino contam com habilidades chamadas popularmente como ‘dobras’ ou ‘dominações’, técnicas sobrenaturais para manipular elementos distintos (terra, ar, água e fogo).
O Reino da Terra é um dos maiores, e todo o seu aspecto cultural é baseado na China Antiga em vários períodos.
No live-action, é possível notar também a presença de alguns elementos vindos de países do sudeste asiático, como a Índia, seguidos de traços oriundos da Coreia do Sul.
Já a Nação do Fogo, os principais antagonistas da obra, possuem clara inspiração no Japão Imperialista, e traços advindos de lugares como Tailândia e povos próximos a vulcões, uma clara alusão à ligação que eles possuem com o seu elemento representante.
As Tribos da água do Norte e do Sul compartilham dos mesmos atributos sociais e se baseiam nos Inuits, Siberianos e povos Yupik, pessoas que vivem em locais de frio extremo e se cobrem com roupas feitas de pelagem de animais para conseguir sobreviver ao clima hostil.
No quesito religioso, pode-se ver influências do taoísmo e da mitologia chinesa nas práticas deles, especificamente em La e Tui, os espíritos da lua e do oceano.
Essas entidades, uma vez ao ano, tomam forma física, assumindo a aparência de duas carpas japonesas (Koi).
Finalmente, temos os Nômades do Ar, povo do qual Aang faz parte e é o último sobrevivente. Eles se baseiam nos monges budistas de países como o Butão, Nepal e Tibet.
Isso é claramente evidenciado por conta da sua espiritualidade e pelo fato de eles rasparem o cabelo completamente.
Tais poderosos eremitas costumam viver em locais bastante afastados nas montanhas e optam por seguir uma dieta vegetariana, com o objetivo de não tirar nenhuma vida para se alimentar.
Um dos mestres do protagonista da história recebeu o nome de Gyatsu, em uma clara homenagem a Tenzin Gyatso, o 14° Dalai Lama do nosso mundo.