Presidente da Capcom prevê domínio indiano no mercado de jogos em cerca de uma década
A Capcom antecipa que a Índia se tornará um líder no mercado de jogos em uma década, demonstrando interesse em seu potencial de crescimento.
Com o constante crescimento da indústria de jogos eletrônicos em todo o mundo, a Capcom, uma das principais desenvolvedoras de jogos, expressou recentemente sua crença de que a Índia emergirá como um líder na venda de jogos nos próximos 10 anos.
Essa visão otimista reflete não apenas a expansão do mercado de jogos no país, mas também o potencial de crescimento econômico e cultural que a Índia oferece à indústria global de entretenimento digital.
Visando esse futuro promissor, a Capcom está focando no mercado indiano como parte de sua estratégia de crescimento. A empresa acredita que a Índia pode superar a China em vendas de jogos na próxima década. Além disso, a Capcom planeja colaborar com parceiros locais para impulsionar as vendas de seus jogos para PC em mercados emergentes.
Índia pode superar a China em vendas de jogos
Imagem: Reprodução/Bloomberg
A Capcom está apostando no rápido crescimento do mercado de jogos na Índia para os próximos 5 a 10 anos. Isso se deve ao envelhecimento da geração de estudantes universitários que já são fãs de videogames e ao desenvolvimento econômico do país, que agora tem uma população maior do que a da China.
A empresa busca parcerias locais para expandir suas vendas digitais, as quais já representam 90% das vendas totais. A presença atual da desenvolvedora na Índia é modesta, mas planeja-se diversificar o portfólio de jogos móveis e almejar vendas anuais de até dois milhões de cópias na próxima década, superando suas operações na China.
O mercado de videogames na Índia é projetado para alcançar US$ 1,6 bilhão em 2027, e a Capcom vê isso, claro, como uma oportunidade significativa de expansão. A empresa também planeja licenciar conteúdo para outros desenvolvedores, como evidenciado por seu acordo com a Niantic para criar o jogo “Monster Hunter Now”.
A Capcom não considera os jogos gratuitos para dispositivos móveis como adequados à sua marca. Em vez disso, focará seus esforços no lançamento de títulos de console para download em dispositivos inteligentes, segundo Haruhiro Tsujimoto, presidente da desenvolvedora de games.