Por que séries começam com um episódio chamado 'piloto'? A razão vai te surpreender!

Você já reparou que o primeiro episódio da maioria das séries se chama 'piloto'? Descubra o intrigante motivo por trás desse nome.

Você é do tipo que adora memorizar todos os detalhes de suas séries favoritas? Se for esse o seu caso, você já deve ter notado que, geralmente, o episódio inicial de um seriado costuma ter um nome simples, muitas vezes chamado apenas de “piloto”.

Essa é uma prática comum nas emissoras de televisão dos Estados Unidos há décadas, e esse costume também se estendeu aos lançamentos em serviços de streaming, como Netflix e Prime Video.

Qual é a origem do termo “episódio piloto”?

Foto: Reprodução/NBC Universal Television Distribution

O termo “piloto”, no contexto de episódios de televisão, não tem uma origem clara, mas existem várias teorias sobre como surgiu.

Uma das teorias mais aceitas sugere que a palavra “piloto” foi adotada do mundo científico. Isso porque um “estudo piloto” ou “pesquisa piloto” é um projeto em menor escala que determina se é viável concluir a pesquisa principal planejada pelo cientista.

Em outras palavras, um piloto é uma versão de teste de algo antes de se comprometer com o projeto completo.

Outra teoria sugere que a origem da palavra “piloto” está relacionada ao papel do piloto de avião.

O episódio inicial guia os produtores e espectadores em uma nova história, de forma semelhante à maneira como um piloto de avião orienta os passageiros.

Nesse sentido, há também a teoria de que a palavra pode estar associada à ideia de decolagem, já que dizemos que os episódios “estão no ar”. O piloto seria, portanto, o responsável por lançar a série nesse contexto.

Por fim, algumas pessoas afirmam que a origem da designação “piloto” pode estar relacionada à expressão em inglês “pilot light” (“chama piloto” em português).

Esse termo é utilizado para descrever a primeira chama que serve como ignição para um aquecedor ou um fogão a gás.

Para que servem os episódios pilotos?

Anualmente, os canais de televisão nos Estados Unidos recebem centenas, ou até mesmo milhares, de propostas de novos conteúdos para séries.

Como resultado, em determinados meses do ano, esses canais alocam um orçamento para a produção dos “pilotos” com o intuito de persuadir os produtores de que a série tem potencial para se tornar um sucesso.

Entre esses numerosos episódios-piloto, alguns nem chegam a ser exibidos, permanecendo arquivados para preencher eventuais lacunas na programação ou sendo esquecidos para sempre.

Alguns pilotos são selecionados, mas podem apresentar desafios para os produtores e financiadores. Por exemplo, eles podem exigir a substituição de membros do elenco ou uma alteração no tom do programa.

Enquanto alguns pilotos escolhidos necessitam de refilmagens em partes, outros podem ser transmitidos sem alterações significativas.

Nesses casos, geralmente a emissora produz pelo menos quatro episódios para avaliar a reação do público. Se houver interesse e a audiência for satisfatória, o canal dará sinal verde para a produção de uma temporada completa.

No entanto, se o episódio inicial for amplamente criticado, ou pior, não atrair audiência, os episódios seguintes podem nem mesmo ser exibidos.

Esse episódio inaugural assume uma importância fundamental ao dar as boas-vindas ao público a um novo programa de televisão.

Funciona como uma “demonstração de conceito” da série, cuja finalidade é estabelecer a atmosfera, apresentar os personagens principais e delinear o contexto em que a narrativa se desenvolverá.

Do ponto de vista prático, o episódio piloto atua como um teste de baixo risco para as emissoras de televisão ou estúdios.

Eles alocam recursos em um único episódio a fim de avaliar o potencial da série em atrair uma audiência e justificar a produção de episódios subsequentes.

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