Por que as fadas de ‘A Escola do Bem e do Mal’ são diferentes?
Fadas de 'A Escola do Bem e do Mal' não têm a simpatia como uma característica marcante de suas personalidades. Entenda o motivo disso!
Diferentemente da maioria dos contos, as fadas de “A Escola do Bem e do Mal” que transformam seus alunos não aprovados em criaturas mágicas não têm a simpatia como uma característica marcante. Dessa forma, aqueles que estão na Escola do Bem foram reprovados na Escola do Mal, enquanto os lobos que já foram alunos da Escola do Bem fazem a patrulha na Escola do Mal.
Nesse cenário, as alunas Agatha e Sophie buscam uma explicação para a falta de simpatia das fadas da escola e descobrem que uma possibilidade está relacionada às identidades delas, pois elas foram, no passado, alunas da Escola do Mal.
Se olharmos essa situação pela perspectiva dos folclores reais, os “fae folk” dificilmente possuem gentilezas e benevolências; assim, ao que tudo indica, “A Escola do Bem e do Mal” se inspira nesse fato. Diante das características reais das fadas, fica evidente que a crueldade delas deixa de ser algo surpreendente. Aliás, constantemente, os sentimentos ressentidos delas em relação aos alunos da Escola do Bem são revelados.
Manipulados pelos diretores da escola, os alunos da Escola do Bem sempre recebiam a culpa pelos problemas dos alunos da Escola do Mal; mas, no final de tudo, foi revelado que o diretor Rafal era o grande vilão por trás de tudo. Sempre mantendo seu próprio conselho, Rafal transparece que os alunos agem por vontade própria, e não sob as influências ruins das fadas.
Por incrível que pareça, nenhuma das criaturas da escola é vista no final da trama de “A Escola do Bem e do Mal”; então, possivelmente, elas usam seus poderes para manterem-se em algum esconderijo. Com isso, no final da batalha, nenhuma fada é avistada diante da vitória da Escola do Bem. Essa ausência pode se dar porque Rafal decidiu pela transformação dos alunos que obtiveram mais de três notas abaixo da média em criaturas, o que configura uma forma de corrupção da escola.
Na derrota de Rafal, os feitiços se quebraram e, então, os respectivos alunos que sofreram as alterações puderam voltar às suas formas comuns. No início do filme, Agatha mostrou ser uma integrante da Escola do Bem quando pediu um peixe mágico ao perceber que ele se tratava de um aluno que foi transformado.
Nisso, Agatha passa a desejar que ele tivesse sua forma original de volta e assim foi feito. Observando essa cena, o triunfo da boa magia diante da derrota de Rafal passa a fazer sentido, pois a empatia estava centralizada nesse desejo.
Por fim, o Grande Mal é derrotado após um beijo de amor verdadeiro, e as escolas decidiram se unir, tendo em vista que ninguém deve ser explosivamente bom ou ruim e, sim, deve haver um equilíbrio entre as duas personalidades. No entanto, o destino das fadas não foi revelado, de fato; com isso, é certo aguardar uma sequência de “A Escola do Bem e do Mal”.