POLÊMICA: Meta choca ao atualizar idade mínima de uso do WhatsApp

O CEO Mark Zuckerberg havia sido alvo de críticas anteriormente por ações na contramão da defesa da criança e do adolescente na internet.

O debate em torno do novo limite de idade para uso do WhatsApp tem gerado uma série de protestos e críticas por parte de entidades preocupadas com a proteção de crianças e adolescentes.

A decisão da Meta de diminuir a idade mínima para utilização do aplicativo para 13 anos no Reino Unido e na União Europeia tem levantado questões sobre os potenciais impactos negativos dessa mudança.

Regulamentações em vista e críticas

A Meta justificou a alteração como uma forma de ajustar o limite de idade ao padrão adotado na maioria dos países, mas assegurando a conformidade com regulamentações locais e normas de proteção à infância.

A empresa também afirmou ter implementado medidas adicionais para proteger os usuários mais jovens e garantir a segurança deles, enquanto utilizam a plataforma.

No entanto, diversas organizações têm expressado preocupações em relação aos riscos associados à exposição precoce das crianças e adolescentes às redes sociais.

Estudos apontam para os potenciais danos à saúde mental, bem como para os possíveis efeitos adversos no desenvolvimento emocional e psicológico dos jovens usuários.

Meta atualizou as diretrizes de utilização do aplicativo – Imagem: Meta/Reprodução

O movimento ‘Smartphone Free Childhood’ criticou fortemente a decisão da empresa, alegando que vai contra a crescente necessidade de adotar tecnologias mais robustas para proteger as crianças.

Eles também acusaram as empresas de tecnologia de priorizarem os lucros dos acionistas em detrimento do bem-estar das crianças.

A Comissão Europeia ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas a CNN relatou que a decisão da Meta tem enfrentado críticas também nos Estados Unidos.

No ano passado, a empresa anunciou planos de reduzir a idade mínima em seu aplicativo de realidade virtual, gerando oposição por parte dos legisladores.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tem sido alvo de críticas por suas declarações e ações contrárias a iniciativas de bem-estar para adolescentes no Facebook e Instagram.

Comunicações internas revelaram que ele discordou de executivos que buscavam mais proteções para os adolescentes, em meio a um processo judicial contra a Meta.

Diante desse cenário, é crucial que autoridades, organizações e a sociedade como um todo estejam atentas a potenciais impactos negativos da exposição precoce de crianças e adolescentes às redes sociais.

A proteção dos mais jovens deve ser uma prioridade, e medidas eficazes precisam ser adotadas para garantir a segurança e bem-estar no ambiente digital pata todos.

Com informações do site Minha Operadora.

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