Polêmica à vista: Sam Altman divulga lançamento de nova criptomoeda
Sam Altman, CEO da OpenAI e principal mente por trás do ChatGPT, anuncia o lançamento de uma criptomoeda inovadora que promete abalar o mercado financeiro.
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Você é adepto ao uso de criptomoedas? Já ouviu falar sobre? A criptomoeda surgiu há alguns anos e, desde então, vem conquistando pessoas ao redor do mundo inteiro. Hoje já existem milhares de criptomoedas no mercado, com seus nomes e modalidades diferentes.
Muitos investidores têm entrado para o ramo e criado sua própria criptomoeda com suas regras e preferências. O CEO da OpenAI, Sam Altman, é um deles. Na última segunda-feira (24/7), a principal mente por trás do ChatGPT lançou oficialmente seu projeto de criptomoedas, chamado Worldcoin.
O Worldcoin já estava em desenvolvimento há anos e agora foi lançado, finalmente. De acordo com o CEO, a principal ferramenta do negócio é o World ID, descrito como um passaporte digital que garante que o titular é um ser humano real e não um bot de inteligência artificial.
O que você precisa saber sobre a Worldcoin
A Tools for Humanity, empresa fundada em 2019 por Altman, Max Novendstern e Alex Blania, foi a responsável pelo desenvolvimento da Worldcoin, classificada como uma criptomoeda biométrica.
A Worldcoin é acessada por meio do World ID, um sistema de identificação global que gerou polêmica pela forma que ele funciona. Acontece que para o usuário acessar o World ID e conseguir usar essa criptomoeda ele precisa se inscrever e fazer uma leitura dos seus próprios olhos.
É por meio de uma varredura feita na íris que o sistema consegue identificar se a pessoa é um ser humano real ou não, se ela for então é criado o World ID.
A grande polêmica por trás da criptomoeda é justamente a questão da privacidade. A empresa garante que o projeto não vai armazenar os dados das íris das pessoas. Entretanto, ainda não está muito claro como o sistema e o seu banco de dados operam.
Como surgiu a ideia?
Segundo a empresa, a ideia é de que a Worldcoin funcione como uma renda básica universal, ou seja, que cada pessoa no mundo tenha direito a uma fatia de uma emissão predeterminada de ativos.
O projeto alcançou 2 milhões de usuários em seu período beta, após o seu lançamento na segunda-feira, a Worldcoin passou a operar em 35 cidades e em 20 países.
A empresa ainda esclarece que os World IDs são necessários no momento em que estamos vivendo, onde plataformas como chatbots de IA generativos, como o ChatGPT, podem produzir uma linguagem bastante parecida com a humana.
Com a ajuda dos IDs seria mais fácil diferenciar pessoas reais de bots, e dessa forma fugir de golpes e fraudes. Sam Altman comentou sobre o novo anúncio em seu Twitter oficial:
“O objetivo é simples: uma rede financeira e de identidade global baseada na prova de personalidade. Isso parece especialmente importante na era da IA. Espero que o worldcoin possa contribuir para conversas sobre como compartilhamos acesso, benefícios e governança de futuros sistemas de IA.”
Em entrevista para a Reuters o CEO continuou falando sobre o assunto:
“As pessoas serão sobrecarregadas pela IA, o que terá enormes implicações econômicas.”
De acordo com Altman, a IA fará cada vez mais o trabalho que as pessoas fazem agora. Assim, a a UBI (renda básica universal) auxiliará no combate à desigualdade de renda.
“Precisamos começar a experimentar as coisas para descobrir o que fazer.”