FBI revela plano secreto do IRA que pretendia matar Rainha Elizabeth II

Além desse, a monarca inglesa já passou por diversos riscos em suas viagens aos Estados Unidos.

Ser uma figura pública não é nada fácil, já que essas pessoas são sempre alvos de atentados e ameaças, como no caso de John Lennon, morto por um fã em 1980. O perigo aumenta ainda mais no caso de figuras políticas, por serem os representantes mais importantes dos países.

Nem mesmo a recém-falecida Rainha Elizabeth II se safou dos perigos atribuídos ao seu título. Ela já foi alvo de planos elaborados por terroristas contra sua vida. Pode até parecer conspiração, mas essas informações foram reveladas pelo próprio FBI.

FBI divulga antigo plano terrorista para matar a Rainha Elizabeth II

FBI revela antigo plano do IRA para matar Rainha Elizabeth II
Imagem: Folha PE/Reprodução

Recentemente, o Departamento Federal de Investigações dos EUA, o FBI, revelou um documento que mostrava um plano para matar a Rainha Elizabeth II em 1983. Embora claramente não tenha dado certo, o planejamento atribuído ao grupo IRA se mostrou preocupante na época da visita da rainha aos Estados Unidos.

A Lei de Liberdade de Informação foi usada para trazer os documentos a público e mostra que até mesmo nos EUA o exército republicano irlandês (IRA) se mostrava presente.

Esse grupo foi fundado a partir da união de entidades paramilitares com o intuito de combater as influências da Inglaterra no território irlandês. Teria sido um membro desse grupo, motivado por vingança, que planejava o ataque à monarca.

No que consistia o plano?

Segundo relatório, o homem não identificado planejava atacar o navio em que Elizabeth estaria jogando um objeto da ponte Golden Gate ou durante seu passeio no Parque Nacional de Yosemite.

O plano foi descoberto por um policial, que ia a um pub conhecido por ser ponto de encontro do IRA, chamado “Dovre Club”. Foi lá que conheceu o homem vingativo irlandês, cuja filha havia sido morta por um tiro de bala de borracha. Porém, felizmente, o policial denunciou o indivíduo e deu tempo para o serviço secreto fechar a ponte no dia da visita.

O relato foi feito um mês antes da ida da rainha, em um contexto onde a Irlanda do Norte passava por momentos delicados e foi essencial para manter a segurança dela no país. Mesmo assim, ninguém foi preso durante a visita da monarca por ameaças terroristas.

Outros atentados contra a rainha

Em 1991, a monarca inglesa foi convidada a assistir a uma partida de beisebol ao lado do presidente dos EUA George H. W. Bush. E, mesmo com o aviso do FBI sobre grupos ligados ao IRA estarem presentes no jogo e planejando protestos, Elizabeth foi corajosa ao confirmar sua presença sem medo algum.

O IRA nunca deixou de atentar contra a rainha. Em 1979, por exemplo, um primo da chefe real, conhecido como Lord Mountbatten, foi morto na Irlanda durante protestos do grupo terrorista. Essas intenções de revolta foram reconhecidas pelo FBI em 1989 durante outra visita de Elizabeth.

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