Planeta X: saiba por que cientistas acreditam haver um 9º planeta no Sistema Solar
Apelidado como Planeta X, esse corpo celeste pode estar escondido nos limites do nosso sistema, revelando-se apenas com pequenas influências. Entenda melhor na matéria.
A curiosidade é inerente ao ser humano, por isso, desde o princípio de nossa história, voltamos nossos olhos para os céus, buscando compreender as maravilhas além dessa fronteira. Por meio de estudos e da evolução tecnológica, fomos adquirindo cada vez mais conhecimento acerca do Universo e de seus fenômenos.
Embora a exploração espacial possa ter fornecido diversas revelações acerca do passado e do futuro do nosso Universo, o cosmos ainda continua a se definir como uma imensidão misteriosa, guardando segredos ainda não desvendados e que intrigam os cientistas.
Mesmo estando nas redondezas do nosso lar, o Sistema Solar parece não ser completamente explorado e até mesmo os planetas que achávamos já terem sido todos descobertos podem não ser a quantidade suficiente para explicar os movimentos do tecido do espaço próximo, sendo possível a existência de um planeta ainda não descoberto!
Sistema Solar pode abrigar um nono planeta desconhecido
Imagem: ZCH/Pexels/Reprodução
Desde o ano de 1846, quando o último gigante gasoso do nosso sistema, Netuno, foi descoberto, a comunidade científica contentou-se com a existência de oito planetas com órbita ao redor do Sol, respectivamente, do mais próximo ao mais distante da estrela: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
No entanto, de acordo com a astrofísica Sara Webb, pesquisadora do Centre for Astrophysics and Supercomputing (CAS), em seu estudo recente, um nono planeta (além de Plutão, considerado um planeta-anão) pode estar escondido ao redor dos limites do Sistema Solar.
Um abundante número de astrônomos e pesquisadores buscam por evidências do chamado Planeta X, mas ainda não possuem nenhuma comprovação científica de sua existência.
Por que o Planeta X deve existir
Para Webb, a comunidade científica continua sua busca incessante pela comprovação do Planeta X, devido à sua possível influência gravitacional no tecido do espaço-tempo.
“Quando os astrônomos usam computadores para modelar quais forças gravitacionais são necessárias para que esses objetos [corpos do Sistema Solar] se movam assim, eles descobrem que um planeta com pelo menos 10 vezes a massa da Terra seria necessário para causar tal movimento”, revela Sara Webb em seu artigo.
Com isso, ela se refere às distorções que qualquer corpo celeste causa no espaço, impactando nos movimentos dos outros astros à sua volta.
Por seu tamanho pressuposto e sua possível localidade, cerca de vinte vezes mais distante que Netuno, o Planeta X pode ser um gigante gasoso com uma órbita nos limites do sistema em que habitamos. Além disso, sua detecção pode ser dificultada pela fraca reflexão da luz solar. Mesmo assim, a busca por respostas ainda continua.