Pix virou WhatsApp? Por que usuários utilizam o serviço para enviar mensagens

Nova forma de uso virou um verdadeiro fenômeno no Brasil e continua crescendo a cada ano. Números revelam ascensão meteórica.

Desde sua implementação, o Pix revolucionou a maneira como as pessoas fazem transações e pagamentos no Brasil.

As instituições bancárias se adaptaram ao serviço e os usuários também, mas uma coisa tem chamado a atenção recentemente: a criatividade no seu uso.

As pessoas encontraram uma forma inusitada de utilizar o Pix, que vai muito além da simples transferência de dinheiro.

Acredite, a quantidade de indivíduos que recorrem ao serviço para, simplesmente, enviar mensagens ou recados, como se fosse um WhatsApp, está cada vez maior.

O pagamento instantâneo permite o envio de quantias mínimas, como 1 centavo, por exemplo, e, ao mesmo tempo, sugere que o usuário coloque uma mensagem de texto.

A junção dessas duas possibilidades é a receita perfeita para a nova forma de aplicação do Pix.

Quem envia mensagens via Pix?

Desde o surgimento, Pix se tornou um verdadeiro sucesso no Brasil – Foto: Reprodução

Entre os usuários que mais utilizam o Pix para enviar recados, estão, por exemplo, ex-namorados.

Depois do término e do consequente bloqueio nas redes sociais e outros aplicativos de comunicação, as pessoas encontraram no Pix uma forma de burlar e estabelecer esse contato.

De acordo com uma apuração feita pelo jornal Folha de São Paulo, uma das mensagens mais comuns é: “você esqueceu de me bloquear no aplicativo do banco”.

Conforme a situação e de como foi o fim do relacionamento, esse simples contato pode ser um verdadeiro gatilho emocional.

Da mesma forma que o recurso favorece a comunicação e facilita a transferência de valores, sem qualquer burocracia, o envio de quantias mínimas com o simples intuito de estabelecer contato é um “prato cheio” para abusadores, ex-companheiros tóxicos ou acusados de agressão. É preciso estar atento a isso.

Números do Pix

A nova forma de utilização do Pix é um verdadeiro fenômeno. Apesar dos cuidados que precisam ser tomados, os números não param de crescer, segundo dados do Banco Central.

Só em 2023, transferências mínimas de R$ 0,01 foram realizadas mais de 35,3 milhões de vezes. Esse total representou um aumento de 43% em relação a 2022.

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