O que 'Ragnarok' significa? Descubra o significado por trás do termo que inspira mistério

O termo 'Ragnarok' está presente em diversos títulos de filmes, mas qual é o real significado por trás dessa palavra enigmática?

Nos meandros do vasto universo cinematográfico, encontramos uma variedade de filmes que adotam a palavra “Ragnarok” em seus títulos. Desde aventuras épicas a histórias de ação e fantasia, parece que esse termo mítico se enraizou profundamente no imaginário popular.

No entanto, é pequena a quantidade de pessoas que realmente entendem a origem e o significado dessa palavra intrigante. Pensando nisso, nesta matéria vamos falar um pouco sobre isso e acabar de vez com o mistério. Vamos nessa?

Qual é o significado de ‘Ragnarok’, afinal?

No folclore nórdico, o termo “Ragnarok” representa algo muito mais profundo do que apenas um nome chamativo para uma produção de Hollywood.

Esta palavra antiga carrega consigo uma história de proporções cósmicas, um evento apocalíptico que marca o fim de uma era e o início de outra. Ela acompanha uma narrativa que abrange deuses, monstros, batalhas titânicas e o ciclo eterno do cosmos.

Imagem: Meu PlayStation/Reprodução

Embora essa história tenha sido contada de várias formas ao longo dos séculos, poucos realmente mergulharam nas profundezas de sua mitologia. Ao assistir a filmes intitulados “Ragnarok”, somos cercados por imagens de conflitos épicos e mundos em colapso. No entanto, muitas vezes perdemos a oportunidade de explorar a riqueza cultural e espiritual por trás dessa palavra.

Isso nos leva a questionar: o que realmente pode estar escondido por trás do termo? Será que seu significado vai além do contexto destrutivo e abraça alguma forma de renovação ou transcendência?

Talvez, à medida que exploramos esses filmes e a mitologia que eles apenas arranham superficialmente, possamos descobrir que o verdadeiro mistério do Ragnarok está enraizado na natureza dualista da existência humana — morte e renascimento, caos e ordem, escuridão e luz.

Mitologia nórdica

No coração do Ragnarok, está a figura traiçoeira de Loki, o deus da trapaça e da travessura. Sua natureza ardilosa e sua busca incessante por perturbar a ordem divina desencadearam uma série de eventos que culminaram no cataclismo iminente.

A influência de Loki não pode ser subestimada. Suas ações provocaram uma série de reações em cadeia que levaram a uma série de conflitos fatais.

Entre os protagonistas mais proeminentes desse mito estão Thor e os outros deuses Asgardianos. Thor, o poderoso deus do trovão, desempenha um papel crucial no Ragnarok, envolvendo-se em batalhas de proporções titânicas enquanto tenta preservar a ordem.

As batalhas épicas travadas durante o Ragnarok são retratadas como um confronto final entre as forças da escuridão e da luz. Nesse cenário, os deuses, os gigantes e outras criaturas mitológicas se encontram em uma luta épica.

Além disso, algumas das cidades mitológicas mais icônicas também desempenham um papel fundamental nesse cenário apocalíptico.

Asgard, a majestosa cidade dos deuses, enfrenta sua destruição, marcando o fim de uma era de poder e esplendor. Ao mesmo tempo, Midgard, o mundo dos humanos, também é afetado, destacando a interconexão entre os diferentes reinos da mitologia nórdica.

A complexidade do Ragnarok reside não somente nas batalhas e na destruição, mas também na ideia subjacente de renovação. O Ragnarok é frequentemente interpretado como um ciclo de morte e renascimento, no qual o mundo é purificado pelas chamas do conflito e, a partir de suas cinzas, surge uma nova ordem.

Tudo novo

Entre as cidades mitológicas que ressurgem após o Ragnarok, uma das mais notáveis é a reconstrução de Asgard, a morada dos deuses. Após a carnificina das batalhas do Ragnarok, Asgard é destruída, mas não é o fim absoluto. A mitologia nórdica sugere que, mesmo nas ruínas da cidade, há esperança de renovação.

A visão do ressurgimento de Asgard reflete um importante aspecto da mitologia nórdica: o ciclo interminável de criação, destruição e renascimento que permeia o universo. Isso sugere que o Ragnarok não é um fim definitivo, mas sim uma transformação necessária para o surgimento de um novo ciclo de vida e aventuras.

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