O que não contar aos chatbots: 3 dados que podem colocar sua segurança em risco

Chatbots facilitam a vida, mas alguns dados devem ser mantidos em sigilo. saiba o que você nunca deve compartilhar.

Na era da tecnologia, interagir com chatbots tornou-se algo comum. Eles ajudam a resolver problemas, responder a dúvidas e até a fazer compras online. No entanto, apesar da facilidade, é importante lembrar que nem todas as informações são seguras para serem compartilhadas nesses ambientes virtuais.

Embora muitos desses sistemas contenham boas práticas de segurança, eles ainda estão sujeitos a riscos de vazamento de dados.

Assim, entender o que deve ou não ser informado pode evitar dores de cabeça e proteger sua privacidade.

Informações que não devem ser compartilhadas com chatbots

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O ChatGPT e o DeepSeek são exemplos de chatbots que usam IA para responder dúvidas e gerar conteúdos. (Foto: Canva Pro)

1. Documentos de identificação

Dados como CPF e RG podem parecer inofensivos em uma simples conversa com um chatbot, mas esses tipos de informação são valiosos para criminosos virtuais. Combinados com outros dados, eles podem ser usados em fraudes, como abertura de contas falsas ou contratação de serviços em seu nome.

Mesmo em plataformas aparentemente seguras, não há garantias absolutas contra invasões ou uso indevido. Chatbots podem ser programados para armazenar informações temporariamente, o que, em caso de falhas de segurança, expõe seus dados pessoais.

Por isso, sempre que uma solicitação parecer suspeita, desconfie. Se for realmente necessário fornecer esse tipo de dado, prefira canais oficiais e verifique se a comunicação é protegida por protocolos de segurança.

2. Dados bancários não devem ser expostos em conversas com chatbots

Compartilhar informações bancárias com chatbots, como números de cartão de crédito, senhas ou códigos de segurança, é um risco que pode ter consequências graves. Mesmo em conversas com assistentes virtuais de bancos, é fundamental ter cuidado, pois fraudes podem ocorrer quando sistemas são comprometidos.

Criminosos criam bots maliciosos que imitam plataformas legítimas para enganar usuários desavisados. Basta um clique no link errado para cair em uma armadilha. Além disso, até mesmo em apps de instituições confiáveis, falhas de segurança podem ser exploradas por hackers.

Portanto, evite fornecer esses dados em chats automatizados. Use canais oficiais, como o aplicativo do seu banco, que oferece camadas adicionais de proteção para transações financeiras.

3. Informações sensíveis sobre sua rotina

Muitas pessoas não percebem o risco de compartilhar detalhes da rotina pessoal com chatbots. Informações como endereços, horários em que estão em casa, locais que frequentam ou até mesmo planos de viagem podem parecer inofensivas, mas são valiosas em mãos erradas.

Esses dados podem ser utilizados para engenharia social, um método em que golpistas manipulam informações para aplicar fraudes ou até mesmo planejar crimes físicos, como furtos e assaltos. O problema é que, ao longo de uma conversa, você pode acabar revelando mais do que imagina.

Dessa forma, recomenda-se manter a cautela. Embora os chatbots estejam cada vez mais presentes no dia a dia, é importante lembrar que, em questões de segurança, o excesso de informações compartilhadas pode ser um risco desnecessário.

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