‘O Monastério’: filme de terror polonês entra no top 10 da Netflix

Filme polonês horripilante faz sucesso e conta uma história que se passa em um monastério, trazendo à tona muitos mistérios. Confira!

Realmente, não é de hoje que muitas produções polonesas conseguiram conquistar a atenção do público dentro da plataforma de streaming Netflix. Constantemente, sempre há uma obra ou outra que consegue ficar no top 10 da plataforma.

De maneira lógica, o evidente sucesso de produções polonesas indica que a Netflix está muito interessada em continuar investido nesse país, bem como no grande interesse do público brasileiro em conferir alguns filmes que existem por lá.

No entanto, devido ao fato de que ainda estamos em clima de Halloween, é interessante lembrar que o mais novo sucesso polonês da plataforma diz respeito a um filme chamado de “O Monastério“, que, mesmo sendo muito assustador, ainda permanece entre os mais assistidos pelo público.

De acordo com a trama do longa, no ano de 1950 houve um padre que estava isolado em um monastério na Polônia e que acabou sendo impedido de realizar um sacrifício humano em um ritual muito estranho e bizarro.

Passado esse fato, a polícia buscou não intervir mais nos assuntos relacionados ao monastério, até que houve uma série de denúncias anônimas relacionadas a ele. É nesse momento, então, em que Marek (interpretado por Piotr Żurawski) passa a se infiltrar no monastério para investigar algumas informações relacionadas ao desaparecimento de diversas mulheres jovens da vila.

No entanto, ao adentrar as portas do monastério, Marek não esperava que seus companheiros de batina fossem agir de forma tão inesperada e bizarra, fazendo-o duvidar de tudo e de todos.

Com base nisso, devemos confessar que, logo de cara, “O Monastério” não parece ser uma produção empolgante e que consiga prender o espectador na trama, mas, conforme o desenrolar das duas horas e meia de filme vai passando, isso começa a acontecer.

Entretanto, o roteiro desenvolvido por Bartosz M. Kowalski e Mirella Zaradkiewicz deixa a grande reviravolta guardada para o último ato, colocando, com grande entusiasmo, algumas sequências horripilantes que podem causar, no mínimo, algum tipo de repulsa em quem está assistindo à produção.

Mas não se engane ao achar que esse tipo de sentimento não está presente ao longo do filme, considerando que ele está e que, inclusive, poderá até mesmo desenvolver no espectador alguma ânsia de vômito, muito embora isso vá sendo causado aos poucos, apenas como consequência de algumas cenas, as quais geralmente ocorrem de forma inesperada. O grande ato, no entanto, é guardado para o terceiro momento da trama.

O roteiro desenvolvido por Bartosz M. Kowalski tem como objetivo trazer à tona um puritanismo social que foi atingido por aqueles que faziam parte de um determinado grupo, enquanto aqueles que não se tornam iguais automaticamente são vistos como objetos e descartados.

Diante disso, o roteirista leva a trama para dentro do contexto católico extremista, trazendo de forma completa e evidente o famoso embate do bem contra o mal.

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