INÉDITO: James Webb capta imagens de elemento espacial nunca antes visto
A Nasa revelou novas imagens retiradas pelo telescópio James Webb. Por meio delas, podemos ver claramente uma supernova na Via Láctea.
O Multiverso Notícias tem comentado muito ultimamente sobre as descobertas do telescópio James Webb. Algumas pessoas podem estar saturadas de ler notícias que envolvam o satélite, porém isso é inclusive um fato a se pensar.
Isso porque, se muitas matérias estão aparecendo, significa que muito está sendo descoberto e precisa de divulgação. Todo o alvoroço por trás desse telescópio é em razão de sua tecnologia inovadora, a qual permite a captação e interpretação de ondas infravermelhas.
Em uma rápida explicação, tudo o que vemos ou não é graças a ondas presentes no campo eletromagnético. Essas ondas possuem diferentes comprimentos, ou, em outras palavras, algumas ondas estão mais próximas das outras.
Para cada seção dos comprimentos de onda há um nome diferente, como: raios X, raios ultravioleta, raios infravermelhos ou raios de luz visível (cores).
Portanto, o James Webb consegue captar ondas que outros telescópios não são capazes. Dessa forma, podemos ver mais sobre os eventos que ocorrem no espaço.
James Webb capta imagens de uma supernova
A mais recente das imagens captadas pelo telescópio é da supernova catalogada como Cassiopeia A. Essa nova imagem possui uma qualidade muito melhor devido ao fato de estar mais “próxima” da Terra do que outras, uma vez que ela está na Via Láctea.
Além disso, essa supernova é muito “jovem”, tendo ocorrido há 340 anos. Mesmo que pareça muito, na medida que vemos as estrelas no espaço, isso é basicamente nada.
Porém, o importante é o que pode ser visualizado nela. Por ser tão recente, podemos ver a interação da poeira cósmica com o evento, ou até mesmo compreender de onde vem essa poeira. Essa poeira, por sua vez, compõe diversos elementos do Universo, como nebulosas, cometas, asteroides e outros.
Portanto, estima-se que a poeira cósmica surja de fato das supernovas. Já que a supernova é nada mais que a morte de uma estrela, sendo assim, a liberação de muita energia e matéria, ou seja, poeira.
Na imagem divulgada pela Nasa no último dia 7, é possível perceber no canto superior esquerdo da imagem uma grande massa que forma uma espécie de nuvem. Essa “nuvem” em tom alaranjado (colorido artificialmente) são as emissões de poeira ocasionadas pela morte da estrela.
Além dela, mais ao centro do evento, é possível perceber diversas luzes com tom rosado, criadas pela fusão dos elementos graças à enorme quantidade de energia liberada.
Lembrando que essa imagem foi apenas colorida digitalmente, já que os olhos humanos não são capazes de enxergar o espectro infravermelho. Portanto, para que a análise seja feita, adicionam cores do espectro visível.