Novas teorias da NASA mostram que o início do universo tem mais mistérios do que pensávamos
Através de um potente telescópio, cientistas da NASA e agências parceiras fizeram descobertas que poderão mudar velhas teorias sobre o Big Bang.
Muito se especula sobre o Big Bang, a grande explosão que teria gerado todo o universo. Existem diversas teorias que debatem as causas e condições desse evento primordial. E, para a felicidade da comunidade científica, pesquisas recentes revelaram novos dados surpreendentes sobre o tema.
Para entender melhor o assunto, precisamos saber que o universo se expande à medida que avançamos, por isso é tão difícil determinar o seu tamanho exato. Até hoje, os cientistas marcaram somente o que a nossa tecnologia permitia alcançar (13,7 bilhões de anos-luz de distância).
Falando resumidamente, ainda não temos condições de examinar o local exato onde ocorreu o Big Bang. Porém um poderoso telescópio espacial chamado James Webb conseguiu estudar regiões muito próximas de onde ocorreu o “começo de tudo” e identificou 6 novas galáxias!
Telescópio James Webb identifica 6 galáxias próximas ao local do Big Bang
Graças às novas descobertas que ele proporcionou, o James Webb hoje é conhecido como o telescópio que se aproximou mais da origem. Através do seu infravermelho, a NASA, junto de outras agências parceiras, puderam identificar 6 novas galáxias, que correspondem a 500 milhões de anos posteriores a explosão.
Novas regiões espaciais são bem desenvolvidas
De acordo com os cientistas envolvidos no estudo, as novas regiões recém-descobertas apresentam um grau de desenvolvimento incomum. Segundo eles, essas “titãs cósmicas” são quase tão maduras quanto a nossa Via Láctea (galáxia onde se encontra o nosso sistema solar).
O principal motivo de espanto é que, se formos aplicar os conceitos científicos conhecidos atualmente, não faz o menor sentido existirem corpos celestes tão colossais em uma zona onde essas novas galáxias estão. Joel Leja, astrônomo e astrofísico da Penn State University, revelou que:
“Esses objetos são muito mais massivos do que se esperava. Esperávamos encontrar galáxias pequenas, jovens e bebês neste momento, mas descobrimos galáxias tão maduras quanto a nossa no que antes era conhecido como o início do universo.”
Apesar de todo o furor inicial, os especialistas também afirmam que esse é apenas o início dos estudos sobre a nova região e que existe a possibilidade de que o telescópio não esteja vendo galáxias, mas sim, outros eventos estelares dos quais ainda não temos pleno conhecimento.
Por fim, só resta à humanidade esperar por mais dados e quem sabe, um dia, possamos descobrir realmente como tudo começou!