Nintendo fora da Rússia: gigante japonesa decide encerrar vendas online de jogos no país
Mesmo com remessas já proibidas para a Rússia, a companhia decidiu ampliar suas restrições.
A Nintendo é uma das maiores empresas do mundo dos games na atualidade. A companhia é dona de sucessos incomparáveis, como toda a franquia de “Super Mario Bros.”, “The Legend of Zelda” e muitos outros títulos.
Por isso, a existência de relações entre a empresa e um país é benéfica para ambas as partes, pois há o estímulo de comércio e giro de mercado, e também o lucro para a corporação.
Contudo, alguns contextos geopolíticos podem influenciar as decisões de vendas e relações da gigante japonesa com certos países, mesmo que estes sejam grandes potências mundiais.
Isso se prova com a atual decisão da Nintendo de encerrar suas atividades na Rússia, até mesmo no meio online, por conta da guerra entre o maior país do mundo e a Ucrânia.
Nintendo decide findar vendas online na Rússia
Com a Rússia se isolando cada vez mais no cenário mundial, a Nintendo anunciou a decisão de encerrar na totalidade a venda de jogos no país.
Portanto, as vendas online não serão mais feitas, pelo menos não de maneira legal, indo de acordo com sua decisão de não enviar mais remessas à Rússia desde 2022, quando a Ucrânia foi invadida.
Embora os jogos já comprados possam ser baixados novamente, desde quarta-feira passada (31), nenhuma venda está autorizada, assim como a criação de novas contas. A Nintendo explica que a decisão está relacionada às perspectivas econômicas para a federação russa.
O site da marca já não estava aceitando que os usuários fizessem transações na moeda russa, o rublo. Agora, a empresa anunciou que todos os métodos de pagamento, assim como cartões de crédito e informações de contas foram totalmente apagados, como meio de proteção dos usuários.
Mais empresas saindo do país continental
A Nintendo não foi a única gigante da indústria a cessar seus negócios com a pátria russa. A Sony, por exemplo, sendo outra das grandes empresas de tecnologia do mundo e concorrente da japonesa, já havia parado com as operações no país em março de 2022.
Além disso, outras empresas também estão deixando de se relacionar com o país. Muitas delas explicam que o principal fator para esse posicionamento é a indignação internacional com a governança russa de invadir a Ucrânia e iniciar uma guerra no ano passado.
Já era de se esperar que empresas desse porte se posicionassem contra os russos, principalmente aquelas com laços de negócios com os Estados Unidos.