Neuralink: 3 motivos pelos quais os EUA proibiram testes com chips cerebrais

A FDA, agência reguladora de saúde dos EUA, proibiu a Neuralink de testar chips em cérebros humanos.

Será que um dia veremos chips sendo implantados em cérebros humanos? O empresário Elon Musk espera que sim. Mas, por enquanto, ele não tem motivos para comemorar.

Isso porque a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de saúde dos EUA, proibiu a Neuralink de testar seus chips em cérebros de pessoas.

Ainda que a rejeição tenha acontecido em 2022, nem a empresa do proprietário do Twitter nem a FDA falaram a respeito do problema que está sendo noticiado mundialmente em diferentes veículos de mídia.

A Neuralink foi fundada por Elon Musk, no ano de 2016, e tem como objetivo lançar um implante cerebral usado em tratamentos de diferentes tipos de condições, como cegueira e paralisia.

Durante o Neuralink Show and Tell no Outono de 2022, Musk estava confiante e com expectativas para a aprovação do chip em humanos:

“Queremos ser extremamente cuidadosos e certos de que funcionará bem, antes de colocar um dispositivo em um ser humano. Acho que enviamos a maioria de nossos documentos para a FDA. Achamos que, provavelmente, em cerca de seis meses, poderemos ter nosso primeiro neurolink em um ser humano.”

Mas as coisas não aconteceram conforme ele acreditou que seria. Até então, ele só realizou testes em animais, como macacos. Em dezembro, a USDA iniciou investigações por suspeita de violação do bem-estar dos animais ligados aos testes apressados da empresa.

Por trás da Neuralink 

Listamos algumas das principais razões pelas quais a agência governamental não apoia o projeto de Musk:

1. Remoção do dispositivo

O cérebro humano é considerado o mais complexo do nosso organismo, caso o chip seja danificado, como o remover sem causar danos a um dos nossos principais órgãos?

2. Risco de deslocamento do material

Outra razão é o receio de o material acabar se perdendo no cérebro humano, causando danos irreversíveis. Isso porque os fios dos implantes podem acabar migrando para outra região cerebral.

3. Segurança da bateria de lítio

Outra empresa de Musk, a Tesla usa o lítio nas baterias de seus carros elétricos. Ele é um metal situado entre os álcalis, permitindo que qualquer elemento seja energizado.

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