Novo achado pode ser um dos mais importantes para estudos arqueológicos sobre múmias
A múmia mais antiga foi encontrada por pesquisadores na cidade de Cairo, além de outros achados.
Estudiosos encontraram recentemente os restos mortais de um homem HekaShapes, o qual, pela análise, apresentava ter vivido há aproximadamente 4.300 anos. Considerada pelos estudiosos como uma das múmias mais antigas até o momento, ela também ganhou destaque como a mais completa. A descoberta da múmia mais antiga ocorreu na cidade do Cairo, no Egito.
Descobertas arqueológicas podem contribuir para o turismo no Egito
Durante essa escavação, não só encontraram a múmia mais antiga, mas também o túmulo de Meri, um dos responsáveis por guardar os segredos do palácio. Nessa mesma escavação, os pesquisadores encontraram o túmulo de Khnum-djed-ef, sacerdote dos complexos de pirâmide Unas.
Outros artefatos estavam juntos, como amuletos, ferramentas e itens da vida diária. Para os pesquisadores, encontrar esses objetos também é importante, pois permite a compreensão de como funcionava a conexão do rei com o reino.
Há pouco tempo, um grupo de pesquisadores descobriu uma cidade antiga do sul de Cairo, chamada Luxor.
Após análise do corpo, foi possível identificar que ele viveu durante a quinta ou sexta dinastia do país. E os arqueólogos o conheciam como “o menino de ouro”.
Zahi Hawass, ministro de antiguidades, em entrevista, contou sobre o momento da descoberta da múmia mais antiga:
“Eu coloquei minha cabeça dentro para ver o que havia dentro do sarcófago: uma bela múmia de um homem completamente coberta por camadas de ouro.”
A múmia estava próximo à Pirâmide de Degraus, na Necrópole de Saqqara, em um poço de quinze metros. Considerada pela Unesco como patrimônio mundial, Saqqara está na primeira capital do antigo Egito, Memphis.
Por fim, para análise da múmia, utilizaram tomografias computadorizadas, o que revelou novidades sobre o processo de embalsamar os corpos antigos.
Além disso, todos esses achados impulsionam o turismo no país, o que é algo positivo, principalmente após as restrições de viagens por conta da pandemia e dos antigos problemas políticos gerados desde 2011.