Multiverso do entretenimento: empresa abre espaço para criações da Marvel e DC

Formada por renomados autores de quadrinhos, empresa reinventa o mundo das editoras ao criar histórias com potencial de ingressar na teia do entretenimento via diversas mídias.

Nos últimos 30 ou 40 anos, o universo das editoras de quadrinhos passou por uma transformação notável: de meras contadoras de histórias, as editoras tornaram-se um terreno fértil para a criação de propriedades intelectuais destinadas a diversos meios de entretenimento, desde merchandising até filmes e séries.

Nesse cenário de evolução é que a Ghost Machine entra em cena, trazendo consigo a visão de autores renomados da Marvel e da DC Comics. Isso porque a empresa não se contenta em apenas produzir boas histórias em quadrinhos.

Em vez disso, ela tem uma clara intenção de transformar essas histórias em propriedades intelectuais versáteis, prontas para serem exploradas pelas múltiplas facetas do entretenimento.

Os mestres por trás da Ghost Machine

A Ghost Machine é composta por um grupo de criadores de renome, incluindo:

  • Geoff Johns: este escritor alcançou reconhecimento ao revitalizar os pilares essenciais da DC Comics, modernizando-os para as novas gerações, através de obras como “Lanterna Verde”, “Sociedade da Justiça” e “Stargirl”.
  • Brad Meltzer: reconhecido por suas histórias de suspense, Meltzer conquistou o mundo dos quadrinhos com a marcante saga “Crise de Identidade” e sua contribuição para o universo do “Arqueiro Verde“.
  • Gary Frank: um ilustrador que ganhou notoriedade com suas obras em “Hulk” e se tornou colaborador frequente de Johns, notavelmente na maxissérie “Relógio do Juízo Final”.
  • Bryan Hitch: com seu estilo realista e páginas repletas de ação, Hitch é responsável por popularizar “Os Supremos”, uma versão alternativa dos Vingadores que influenciou as versões da Marvel Studios.

Imagem: Reprodução/Ghost Machine

Além desses nomes, a referida empresa ainda conta com o talento de Francis Manapul, Jason Fabok, Lamont Magee, Maytal Zchut e o veterano Peter Tomasi.

Juntos, eles comprometeram-se a se dedicar exclusivamente à nova empresa após a conclusão de projetos em outras editoras. Desde o anúncio oficial da Ghost Machine, novos membros têm se juntado à equipe, e ainda há outros a serem confirmados.

Planos da Ghost Machine são promissores

Outros títulos estão previstos pela empresa, embora com poucos detalhes disponíveis até o momento. Entre eles, destacam-se “Redcoat”, que aparentemente tem ligações com a Guerra da Secessão e é escrito por Johns com desenhos de Hitch.

Já “The Rocketfellers”, de Tomasi e Manapul, se passa em um mundo de sagas familiares e ocupará o centro das atenções. Além disso, um título ambientado em um universo de terror, com um nome ainda não revelado, também está a caminho.

O conceito por trás da Ghost Machine é que cada grupo de criadores trabalhe em um título central dentro do seu próprio universo, gerando minisséries, revistas e personagens interligados a essa espinha dorsal.

A presença de produtores e roteiristas de TV e streaming na equipe da Ghost Machine indica que as chances de essas propriedades se transformarem em atrações transmídia são bastante promissoras.

Um exemplo notável disso é “Geiger”, de Johns e Frank, cujos direitos autorais já foram negociados com a Paramount, indicando uma futura adaptação cinematográfica.

A Ghost Machine é uma iniciativa empolgante que reúne alguns dos nomes mais brilhantes das editoras de quadrinhos mais renomadas.

Com sua ênfase em criar histórias cativantes e a exploração de propriedades intelectuais em várias mídias, podemos esperar um futuro empolgante para os fãs de quadrinhos e entretenimento em geral.

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