Meta tem projeto de realidade virtual direcionado para crianças. Confira detalhes!

A empresa de Mark Zuckerberg está prestes a colocar em prática esta tecnologia incrível

Apesar de não ter agradado a todos, é inegável que a transição da empresa de Mark Zuckerberg para o nome “Meta” e sua consequente criação do “Metaverso” está dando o que falar. O conglomerado, que conta com serviços como WhatsApp, Facebook e Instagram já está colocando em prática uma tecnologia que sempre foi vista como algo distante, desde sua idealização durante a febre tecnológica dos anos 80: a realidade virtual.

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Seguindo o caminho da empresa, que é conhecida por lançar tendências na área da tecnologia, é de se esperar que outras empresas passem a investir em mundos virtuais. A empresa Meta tem projeção para chegar a 176 milhões de usuários até 2023.

Já é esperado que um domínio tão extensivo dos usuários de redes sociais comece a determinar tendências em outras áreas, como o cinema e a televisão. Se você acha que isso é improvável, é só pensar no quanto essa indústria se modifica e inova cada vez mais com o passar dos anos. Um bom exemplo é que, até pouco tempo atrás, pensávamos na Netflix como um mero serviço de streaming, na última semana, um original da plataforma liderou as categorias do Oscar com 12 indicações.

Com as novas tecnologias de realidade virtual ou aumentada, muitas coisas podem começar a mudar nas séries, filmes e programas que vemos todos os dias. Talvez, a interação do público com esses programas passe a ser não só uma possibilidade, mas uma exigência daqueles que assistem.

O que sabemos é que essas tecnologias já estão sendo empregadas na produção e nos bastidores de programas como ‘Babble Bop!’, um novo programa infantil que faz uso constante do tipo de recurso que a empresa Meta quer implementar para todos os seus usuários.

O programa infantil, que tem o objetivo de ajudar as crianças a se exercitarem mais, é gravado em tempo real com dançarinos profissionais e educadores físicos. Com a ajuda do recurso de realidade aumentada, os movimentos e, até mesmo, as expressões faciais dos dançarinos são transformadas em animação através de inteligência artificial.

É impressionante imaginar que hoje em dia esse tipo de produção pode ser realizada em tempo real, sem muitas dificuldades e sem exigir mais do que o necessário dos atores. Afinal, o processo que Babble Bop! realiza de forma instantânea já foi algo que custava às produtoras muitas horas adicionais de pós-edição ou que, às vezes, só era possível de se realizar com efeitos visuais práticos, como o uso de maquiagem e fantasias.

A empresa, que produz o programa infantil, já informou que não descarta a possibilidade de um programa interativo no futuro, em que as crianças possam realizar os passos de dança junto aos personagens da série e receber um feedback em tempo real. Para isso, a equipe do programa considera a incorporação da tecnologia e recursos do metaverso.

A declaração da produtora abre um precedente marcante para a empresa Meta, anteriormente conhecida como Facebook e já determina um tom de boas-vindas dessa tecnologia por parte dos setores do entretenimento. Apesar de ser apenas uma consideração inicial da empresa e não haver previsão de implementação, o programa infantil pode determinar o início de uma nova era de interação entre a TV e o espectador.

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