Mensagem universal: saiba o propósito dos discos de ouro enviados ao espaço!
As estruturas foram mandadas através de duas sondas, a Voyager 1 e 2.
Desde a antiguidade, a raça humana olhou para as estrelas e imaginou se ali haveria vida inteligente.
Tanto que as mitologias dos povos do passado são repletas de histórias de deuses e monstros que vieram dos confins do cosmo para ajudar ou prejudicar a humanidade.
Hoje em dia, sabemos que tais histórias não passam de lendas ou alegorias utilizadas para explicar fenômenos que não eram compreendidos na época.
Porém, as pessoas ainda observam o céu noturno com a mesma curiosidade de seus antepassados.
Agora, você sabia que a Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço, a NASA, enviou discos de ouro para o espaço?
É isso mesmo! Tais estruturas foram mandadas com um objetivo bastante simples: divulgar alguns elementos da cultura terráquea para formas de vida inteligente, caso elas existam.
Por que a NASA enviou tais objetos?
Peças de ouro enviadas ao espaço – Imagem: Reprodução/NASA.
Na década de 1970, a NASA enviou duas sondas espaciais, Voyager 1 e Voyager 2, para explorar o Sistema Solar.
Cada uma delas transportava um disco de ouro contendo informações variadas sobre a humanidade e o mundo em que vivemos.
Os discos foram projetados para serem encontrados por civilizações alienígenas inteligentes e contêm gravações de sons da Terra, incluindo músicas, barulhos da natureza e saudações em 55 línguas distintas.
Eles têm 12 polegadas de diâmetro e são feitos de uma liga de cobre folheada a ouro, resistente a altas temperaturas e pressões.
Os itens também incluem um manual de instruções com desenhos explicativos sobre como tocá-los.
A seleção dos conteúdos foi feita pelo astrônomo Carl Sagan e sua esposa, Ann Druyan. O casal trabalhou cuidadosamente para reunir as melhores evidências de vida na Terra e enviar ao espaço.
Por fim, caso os discos sejam encontrados e reproduzidos por civilizações alienígenas, elas terão uma boa noção de como é o nosso planeta e do modo de vida humana.
Agora, será que um dia poderemos receber uma resposta vinda dos céus?