Mapa revela surpreendente visão do mundo daqui a 250 milhões de anos

Incríveis mudanças aguardam o planeta em um futuro distante, conforme revelado por um mapa baseado em estudos sísmicos.

O presente, caracterizado pela aceleração vertiginosa, contrasta com a aparente lentidão do passado. Enquanto filmes antigos e clássicos literários podem parecer desacelerados, há algo que transcende o tempo: as placas tectônicas, forças silenciosas que moldam nosso planeta ao longo de milhões de anos.

Mudanças geológicas passadas e futuras

Há oitocentos milhões de anos, o supercontinente Nuna unificou toda a massa terrestre não submersa, assim deu início a uma dança cósmica que perdura até os dias atuais.

Ao separar-se e reunir-se ao longo de setecentos milhões de anos na Rodínia, os continentes escreveram capítulos impressionantes na história geológica.

Recentemente, pesquisadores da renomada Universidade de Sydney mergulharam nos segredos da Terra, ao utilizarem dados sísmicos para projetar a evolução dos continentes nos últimos milhões de anos.

Ao contrário da noção comum, a crosta terrestre não se move uniformemente. Dietmar Muller, especialista em tectônica de placas, compara esse movimento à taxa de crescimento das unhas dos pés: por vezes lento, por vezes rápido, mas sempre constante.

No entanto, a incógnita persiste: quando ocorrerá a próxima grande transformação? A resposta, complexa devido à natureza intricada da tectônica de placas, é explorada por diferentes modelos.

Entre eles, destaca-se a ‘Novopangeia’, que sugere uma reunião global em torno do Pacífico, e a intrigante ‘Aurica’, com a Índia no epicentro de um tabuleiro cósmico.

Contudo, é a visão de Pangeia Última, baseada no trabalho visionário de C. R. Scotese, que cativa a imaginação. Nesse cenário, apenas Nova Zelândia e Escócia resistirão como territórios isolados.

Os demais países se fundirão em uma vasta massa terrestre, ao se aproximarem da América e da África e colocarem a Europa ao norte.

Pangeia Última: um futuro um tanto diferente

Em meio a essa fusão geográfica, surpreendentemente, a Espanha manterá suas fronteiras com Portugal, Marrocos e França, enquanto Tunísia, Argélia e Itália se integrarão à nova configuração.

Este intrigante mapa projeta uma visão ousada do futuro terrestre, que desafia nossa compreensão sobre a estabilidade do mundo que conhecemos. O que parecia imutável revela-se efêmero diante das forças milenares que moldam nosso planeta.

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