Leituras cativantes de Alex e Henry: uma análise dos livros mencionados em 'Vermelho, Branco e Sangue Azul'
Ao explorar os títulos mencionados por Alex e Henry, desvelamos o papel crucial que essas leituras desempenham na construção da trama e no desenvolvimento dos protagonistas.
Em uma das cenas marcantes do filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul“, adaptação do romance homônimo escrito por Casey McQuiston, os protagonistas Alex e Henry são vistos desfrutando de um momento tranquilo e íntimo enquanto mergulham em suas leituras.
A cena, localizada em uma parte tecnológica da trama, captura a essência dos personagens e também oferece um vislumbre das obras que eles têm em mãos.
Confira os livros que os personagens estavam lendo
Foto: Reprodução
O carismático Alex, interpretado por Taylor Zakhar Perez, é visto segurando o romance “A Última Parada”, outra obra da autora Casey McQuiston. Nesse livro, somos levados a uma história de amor extraordinária entre uma mulher do presente e outra do passado, cujo espírito permanece aprisionado dentro de um vagão de metrô.
Situada nas diversas ruas de Nova York, a narrativa evoca emoções profundas e explora as ligações entre diferentes momentos temporais. A escolha do personagem de ler esse livro pode ser interpretada como um elo delicado entre a autora e suas criações, acrescentando um toque de metaficção à trama.
Por sua vez, Henry, interpretado por Nicholas Galitzine, mergulhou na literatura britânica com o romance “Garota, Mulher, Outras”, da autora Bernardine Evaristo. Vencedor do Prêmio Booker em 2019, o livro oferece uma exploração impactante de questões relacionadas a identidade, raça e sexualidade.
Escrito em versos livres e desprovido de pontos finais, o enredo nos transporta para Londres após a votação do Brexit, explorando as complexidades da sociedade e da diversidade humana durante tempos de transformação política e cultural.
A cena em que Alex e Henry planejaram essas leituras é mais do que uma mera interação no filme; ela nos lembra do poder que a literatura tem em unir personagens e leitores através de emoções e experiências compartilhadas.
“Vermelho, Branco e Sangue Azul” não apenas narra um romance envolvente entre os protagonistas, mas também serve como um exemplo de como os livros podem ser uma ponte entre as vivências dos personagens e as nossas próprias jornadas pessoais.