James Webb descobre uma nova galáxia extremamente compacta; confira
O satélite James Webb está sempre revelando descobertas sobre o nosso Universo. A mais nova delas é uma galáxia de tamanho compacto!
É de fato inegável o quanto o satélite James Webb tem auxiliado a Ciência. O satélite, lançado em 2021, alcançou o seu ponto de “residência” no início do ano passado, e desde então tem praticamente toda a semana proporcionado uma nova e incrível descoberta científica.
Tudo isso se deve à forma como o satélite foi construído, pois sua tecnologia mais avançada não apenas permite uma resolução melhor das imagens do espaço, como também nos permite olhar milhões ou até mesmo bilhões de anos para o passado.
Para aqueles que não compreenderam a última frase, aqui vai uma rápida explicação. A luz é a matéria mais rápida que existe no Universo, mas ainda assim ela possui um limite. Portanto, sendo o Universo imensuravelmente gigantesco, levam-se bilhões de anos, muitas vezes, para que a luz chegue até a Terra.
Além disso, a luz possui diferentes comprimentos, conhecidos como “ondas”. Essas ondas são o que diferenciam, por exemplo, radiação (luz) gama de radiação visível, ou seja, as cores.
O James Webb é capaz de captar radiação infravermelha, ou seja, um comprimento de luz que já viajou por muito tempo e agora está “fraca”. Sendo assim, podemos ver, por meio das imagens desse satélite, luzes que foram emitidas muito tempo atrás. Logo, vemos o passado mais distante do Universo.
O que sabemos sobre a galáxia ‘compacta’?
A mais recente descoberta, publicada na revista Science, foi de uma galáxia vista cerca de 13,3 bilhões de anos atrás. Essa galáxia chamou muita atenção dos cientistas por conta de seu pequeno tamanho. Afinal, ela é cerca de mil vezes menor que a Via Láctea, possuindo apenas 100 anos-luz de diâmetro.
Além de seu diminuto tamanho, outra questão que chamou a atenção dos cientistas foi o fato de que essa galáxia possui uma formação de estrelas muito rápida. Sua formação de estrelas é impressionante pelo fato de ser pequena, ou seja, possui menos matéria.
Para fins de comparação, essa nova (antiga, na realidade) galáxia tem uma taxa de formação de estrelas igual ou até maior que a da Via Láctea, que é mil vezes maior que ela.
Vale ressaltar também que a visualização dessa galáxia somente foi possível graças ao fenômeno das lentes gravitacionais.
Esse fenômeno acontece quando uma galáxia ou corpo celeste é tão massivo que distorce a luz ao seu redor. Então, por vezes permite ao visualizador enxergar outras galáxias ou objetos atrás daquela galáxia, tal qual acontece na imagem a seguir: