Já pensou? Mapa mostra como a Terra seria com apenas mil habitantes

De acordo com as estimativas mais recentes, a população global já alcançou a marca de 8 bilhões de habitantes na Terra. Nos últimos 50 anos, a população mundial dobrou, evidenciando o ritmo acelerado que adquirimos ao longo dos últimos séculos.

As informações das Nações Unidas indicam que, até o final da década de 2080, espera-se que atinjamos um pico de mais de 10,4 bilhões de pessoas, destacando um crescimento cada vez maior e mais preocupante.

O Visual Capitalist buscou apresentar uma perspectiva diferente e intrigante sobre o crescimento da população mundial, explorando o cenário hipotético de existirem apenas cerca de 1.000 pessoas na Terra.

Utilizando dados das Nações Unidas, criou um mapa que ilustra a distribuição populacional estimada em cada continente, caso o número de habitantes do planeta fosse limitado a mil.

Já pensou? Como o mundo seria com apenas mil pessoas

O Visual Capitalist alerta que o mapa foi elaborado considerando países com uma população mínima de 7,6 milhões de habitantes.

Embora os países que não alcançaram esse número não estejam representados no mapa, eles foram, de fato, considerados nos cálculos e estimativas.

Conforme podemos notar na imagem abaixo, há claramente um continente que abrigaria mais da metade da população: a Ásia. De acordo com o Visual Capitalist, 591 das 1.000 pessoas que habitariam a Terra estariam neste continente.

Proporcionalmente, essa representação reflete a realidade atual, uma vez que a Ásia, com mais de 4,7 bilhões de pessoas, constitui, atualmente, 59% da população mundial.

Mapa-múndi criado pela Visual Capitalist revela um cenário alternativo da Terra habitada por apenas 1.000 residentes – Foto: Reprodução/Visual Capitalist

Se a Terra tivesse aproximadamente 1.000 habitantes, conforme estimado, a China teria 177 pessoas, ficando apenas um indivíduo atrás da Índia, que contaria com 178 habitantes.

Juntos, esses dois países representariam cerca de 60% das 591 pessoas da Ásia.

Num cenário com apenas 1.000 habitantes na Terra, a África teria uma parcela de 182 pessoas. Na África, a Nigéria seria o país mais populoso, seguida pela Etiópia e pelo Egito. Atualmente, estima-se que a população da África ultrapasse 1,5 bilhão de pessoas.

Na terceira posição, encontramos a Europa, com um total de 92 pessoas nessa realidade alternativa na qual apenas mil habitariam o nosso planeta. Os países mais populosos seriam a Rússia, com 18 habitantes, seguida pela Turquia, com 11, e a Alemanha, com 10.

A América ocuparia a penúltima posição, com 75 pessoas na América do Norte e 55 na América do Sul.

Os Estados Unidos liderariam no Norte, com 42 habitantes, enquanto no Sul, o Brasil contribuiria com 27 das mil pessoas que habitariam o mundo nessa realidade alternativa.

A Oceania ocuparia a última posição, com apenas cinco pessoas em todo o continente. Dessas, três estariam dispersas pela Austrália, uma viveria na Papua Nova Guiné e quase uma pessoa residiria na Nova Zelândia (estimativa de 0,6 em 1.000).

Embora todas as projeções demográficas indiquem um crescimento constante da população mundial, é verdade que esse aumento seguirá um ritmo mais moderado em determinado momento.

A expectativa é de que ocorra um pico entre os anos de 2064 e 2086, tendo a tendência de declínio a partir desse ponto.

Prevê-se que a maioria dos países mais populosos continue a manter suas posições, com a Índia e a China permanecendo na liderança.

Contudo, algumas estimativas indicam que até 2050, a Nigéria pode ascender à posição de terceiro país mais populoso, ultrapassando os Estados Unidos.

Conforme indicam os dados, outros países que experimentariam um crescimento semelhante incluem a República Democrática do Congo, Paquistão, Etiópia, Tanzânia, Estados Unidos, Uganda e Indonésia.

Apesar de você já ter visto o mapa criado pelo Visual Capitalist neste texto, uma dica interessante é conferir o site deles, pois oferecem uma experiência interativa.

Ao passar o mouse sobre os países, é possível visualizar a estimativa de quantas pessoas estariam lá, como no caso do Uruguai, que teria “0,4 pessoa”, ou da Argentina, que teria 6.