Imagem inédita do James Webb mostra como possivelmente será a morte do Sol
A foto divulgada pela Nasa mostra a Nebulosa do Anel e uma possível visão do que será o fim do Sistema Solar. Confira!
Em meio à magnitude do Universo, encontram-se paisagens cósmicas incríveis, capazes de gerar curiosidade e fascínio em qualquer um que as observa. Essa fascinação pelo cosmos acompanha a humanidade em sua história, que sempre buscou explicações sobre nossa realidade a partir da análise do Universo.
Hoje, os avanços tecnológicos possibilitaram a criação do telescópio espacial James Webb, que captura e divulga imagens dos céus capazes de tirar o fôlego.
Com os resultados obtidos na busca pelo conhecimento cósmico, podemos conhecer ou pelo menos ter uma noção aprofundada a respeito do passado e do futuro do nosso Universo, assim como antecipar informações sobre o futuro do Sistema Solar em que vivemos, dada a semelhança física entre os diversos pontos do espaço.
Recentemente, o James Webb nos entregou uma foto que pode revelar o futuro do nosso Sol, em uma imagem que causa a mistura de fascínio, medo e impotência!
James Webb revela como pode ser o futuro do Sol em uma imagem
Foto: Nasa/CSA/ESA/Reprodução
Há poucos dias, a Nasa divulgou uma imagem da conhecida Nebulosa do Anel, possibilitando a visualização semelhante ao que será possivelmente o fim da nossa estrela, o Sol, o que deve ocorrer daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos.
Essa nebulosa também é chamada de Messier 57 e localiza-se a uma distância de cerca de 2,6 mil anos-luz da Terra. Além disso, a formação celeste é resultado da inflação das camadas externas de uma estrela em suas fases sinais.
O professor da University College London, Mike Barlow, explica que as imagens revelam detalhes inéditos dos arcos além dos anéis de gás, com uma extensão impressionante de 1 ano-luz, que equivale a 9,5 trilhões de quilômetros.
Algo jamais visto
As imagens da nebulosa planetária, originária do processo de morte das estrelas como o Sol e a metamorfose cósmica dessas estrelas em uma Anã Branca, mostram também um efeito jamais visto por qualquer outro telescópio.
De acordo com o Dr. Wesson, da Universidade de Cardiff, nenhum outro telescópio continha a sensibilidade e resolução do James Webb para conseguir capturar a intrigante dezena de características concêntricas dentro do halo fraco da nebulosa, que se encontra em um espaçamento regular.
Por sua vez, esse halo fraco é tido como os círculos de poeira luminosa mais afastados dos 20 mil aglomerados de gás denso que compõem o anel principal da nebulosa. E esse cenário possivelmente é o futuro do Sol daqui a bilhões de anos.