Hollywood de volta à ativa: fim da greve abre caminho para novos lançamentos

Tendência das produções é retornar, mas em ritmo lento.

A greve dos atores de Hollywood finalmente terminou, permitindo que as produções cinematográficas possam ser retomadas. Entretanto, ainda vai demorar um pouco para que a situação seja efetivamente normalizada por completo.

Lembre-se de que a paralisação durou um período de quatro meses e se encerrou após a assinatura de um acordo entre o SAG-AFTRA (Sindicato de Atores) e os estúdios no último dia 10/11 (quinta-feira).

Até esse momento, obras como “Deadpool 3”, com Ryan Reynolds e Hugh Jackman, e “Gladiador 2”, do diretor Ridley Scott, estavam paralisadas.

Até mesmo os estúdios Disney tiveram que adiar o lançamento de importantes sequências, entre elas a popular “Avatar”, do diretor James Cameron.

Assim, o terceiro filme deve ser lançado somente em dezembro de 2025 devido ao tempo perdido.

Greve e paralisação: entenda as consequências

Imagem: Reprodução

Diferentemente do que ocorreu na greve dos roteiristas, encerrada em outubro deste ano (2023), a ação dos atores não terá efeitos imediatos.

Afinal, as produções precisarão ser ajustadas internamente antes das gravações retornarem com força total.

Quanto às séries de TV, elas serão afetadas com atrasos nas temporadas de primavera, pois a maioria das estreias desta época tem os roteiros redigidos entre os meses de maio e junho, justamente quando os profissionais responsáveis estavam parados.

Logo, devido a tudo o que aconteceu, a programação televisiva normal só deve ser reestabelecida no fim de fevereiro e no começo de março nos EUA.

A lista de nomes inclui séries famosas como “Abbott Elementary”, da plataforma Star+, que deve sofrer com o encurtamento de uma temporada.

Filmes como “Duna – Parte 2”, “Homem-Aranha: Além do Aranhaverso” e um pertencente à franquia do “Senhor dos Anéis”, chamado “The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim”, todos previstos para 2024, também vão demorar um pouco mais para serem lançados.

Essa foi a primeira vez, desde 1960, que atores e roteiristas resolveram fazer greve em conjunto. De acordo com analistas, Hollywood teve prejuízos somados em US$ 6,5 bilhões, principalmente por conta da perda de salários.

Entre as exigências dos trabalhadores, estão um aumento de 8% nos pagamentos mínimos, bônus destinados a protagonistas de produções que possuam muitas visualizações no streaming e regras mais rígidas para a utilização de inteligência artificial.

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