Greve dos atores: acordos estratégicos garantem continuidade de algumas produções
Hollywood se depara com uma greve de atores e roteiristas enquanto acordos estratégicos estão sendo estabelecidos para manter algumas produções em andamento, apesar do impasse.
Hollywood está passando por um período turbulento. Atores e roteiristas, que dão vida a filmes e séries favoritos dos espectadores, cruzaram os braços e anunciaram uma greve.
Essas duas categorias profissionais são representadas pelos seus respectivos sindicatos: o Sindicato de Atores (SAG-AFTRA) e o Sindicato de Roteiristas (WGA).
A greve dos roteiristas teve início em 2 de maio, seguida pelos atores, que também decidiram suspender suas atividades a partir de 13 de julho. As reivindicações de cada grupo são um reflexo das dificuldades que enfrentam na indústria do entretenimento.
Os roteiristas têm reclamado da falta de pagamentos corrigidos de acordo com o custo de vida e inflação. Além disso, eles estão descontentes com a atual tendência de séries de televisão possuírem temporadas mais curtas.
Sobre a greve dos atores e os conflitos atuais
Foto: Reprodução
Ao mesmo tempo, os atores, representados pelo SAG-AFTRA, também possuem suas próprias demandas e razões para aderir à greve.
No entanto, optaram por fechar alguns acordos provisórios. Isso implica que, mesmo durante a greve, algumas produções ainda ocorrerão. Essa decisão foi tomada para auxiliar projetos de baixo custo.
Quando essa notícia se espalhou, muita gente ficou chateada. Afinal, a ideia de uma greve é todo mundo parar, certo? Então, por que alguns ainda estão trabalhando?
O SAG-AFTRA explicou que esses acordos foram estabelecidos para apoiar os atores, que atualmente não estão recebendo remuneração devido à greve, uma vez que não há previsão para o término da paralisação.
Além disso, eles disseram que se as produções de baixo custo não acontecerem agora, elas podem nunca acontecer. Isso inclui mais de cem projetos independentes, que não possuem qualquer relação com os grandes estúdios de cinema.
É importante ressaltar que eles não estão se opondo à greve, mas buscando soluções para auxiliar projetos independentes que podem ser prejudicados pela paralisação.
Mas as mesmas regras que os atores estão pedindo aos estúdios também serão aplicadas a essas produções independentes.
G20 e a distribuição pela Prime Video
No meio de toda essa situação, há um filme que tem gerado polêmica, o “G20”. Dirigido por Patricia Riggen, ele será lançado pelo Prime Video, um grande serviço de streaming.
Muitas pessoas se sentiram apreensivas com essa notícia, temendo que a greve possa se prolongar por mais tempo e afetar o lançamento e produção de outros projetos.
O sindicato respondeu que não está preocupado com isso. A greve é uma forma de os atores lutarem por seus direitos. Mas ao mesmo tempo, eles também querem que a indústria do cinema continue viva.
É por isso que o sindicato está tentando equilibrar as coisas, permitindo que alguns projetos continuem enquanto a greve acontece.