Fim da EA Games? Desenvolvedora surpreende com anúncio de reestruturação

Recentemente, a Eletronic Arts (EA) chocou o público com uma nova mudança em seus negócios. Essa medida vai determinar o rumo de grandes jogos da empresa.

Com o objetivo de se adaptar às mudanças do mercado, manter a competitividade e aumentar seu crescimento, grandes empresas muitas vezes precisam avaliar suas estratégias de desempenho e analisar os melhores passos a seguir, especialmente em um mundo industrial e repleto de concorrentes.

As reestruturações são comuns no mercado e podem influenciar diversas áreas das companhias. Sendo assim, não seria diferente para a indústria dos games, que cresce constantemente e precisa investir bastante em inovação tecnológica devido ao rápido avanço da qualidade dos jogos.

A EA Games, uma das maiores produtoras de jogos eletrônicos do mundo, surpreendeu o mercado mundial e seus consumidores com uma recente notícia de reestruturação total.

EA anuncia mudanças internas na companhia

Foto: Viciados/Reprodução

No último dia 20 de junho, a Electronic Arts, conhecida pela sigla EA, anunciou uma mudança radical na sua estrutura interna, chocando a indústria, os jogadores e até mesmo muitos funcionários. Agora, a empresa terá duas frentes principais nos seus negócios: a EA Entertainment e a EA Sports.

A EA Sports cuidará dos games da área esportiva, uma das principais fontes de recursos da companhia, famosa pelo grande título de futebol “FIFA”. Além da série, os jogos de corrida, como “F1” e “Need for Speed” também estarão sob o comando da Sports, dirigida por Cam Weber.

Enquanto isso, a EA Entertainment fica responsável pelos demais jogos de gêneros distintos e também grandiosos da marca, como “Battlefield”, “The Sims“, “Mass Effect” e o aguardado “Immortals of Aveum”.

O braço será dirigido por Laura Miele, Samantha Ryan, Vince Zampella e Jeff Karp, que atuarão em áreas mais específicas.

Motivo das mudanças

Andrew Wilson, atual CEO da AE, argumentou durante o anúncio que a reestruturação possui um fim simples e prático: facilitar os processos internos de decisões da empresa. Sobre o objetivo da companhia, ele afirma:

Empoderar os líderes dos estúdios com maior autoridade criativa e responsabilidade financeira, para que tomem decisões mais rápidas e mais aprofundadas sobre o desenvolvimento e estratégias de mercado.

Além disso, a respeito da divisão da tutela de cada grupo de jogos, Wilson explicou que a decisão auxiliará na aceleração do crescimento da empresa, além de entregar qualidade e valor para os jogadores, times e toda a comunidade.

Essa drástica mudança, assim como ocorreu com a Disney, vem após a demissão de 6% dos funcionários da EA ocorrida em março deste ano. Em junho, a empresa também anunciou a demissão em massa de dois terços dos trabalhadores contratados pela Firemonkeys, subsidiária da EA Games.

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