Festival de Cannes: apenas 3 mulheres já receberam a Palma de Ouro; conheça-as

A edição de 2023 premiou a terceira mulher na história com a Palma de Ouro.

Em 2023, o Festival de Cannes, um dos eventos cinematográficos mais importantes do mundo para o ramo, tem uma história rica ao longo de 76 anos. Sua criação aconteceu no ano de 1946 e desde então ele passou a ser muito prestigiado na celebração da arte do cinema.

No entanto, embora a produção tenha um valor estrondoso no ramo do cinema, não podemos ignorar o fato de que há uma questão muito preocupante em sua história: a falta de representação feminina na lista de premiação que recebe a famosa Palma de Ouro.

Para aqueles que não são muito familiarizados com esse assunto, a Palma de Ouro é o prêmio mais cobiçado do Festival de Cannes, o troféu normalmente é dado para as produções de destaque que a ele concorrem.

E, acredite se quiser, ao longo das mais de sete décadas, apenas três mulheres levaram para casa a tão desejada Palma de Ouro do festival.

Vislumbrando um cenário como esse, de longe percebe-se disparidade na indústria cinematográfica.

Foto: Espiral do Tempo/Reprodução

Esse número poderia ser ainda menor se não houvesse a premiação de 2023, na qual Justine Triet recebeu a Palma de Ouro graças ao seu suspense francês intitulado “Anatomie d’Une Chute” (em português, “Anatomia de uma Queda”), sendo então a terceira mulher a receber a premiação.

Cannes: quais outras mulheres receberam a Palma de Ouro?

Segundo registros do Festival de Cannes, que acontece na França, a primeira mulher a receber o prêmio de Palma de Ouro foi em 1993 com Jane Campion. O prêmio veio graças ao filme “O Piano”; porém, ela teve que dividi-lo com o diretor chinês Chen Kaige.

Já a segunda Palma de Ouro veio apenas em 2021, para Julia Ducournau, que conseguiu se destacar entre os demais no Festival de Cannes, com o título “Titane”.

Mais detalhes sobre ‘Anatomie d’Une Chute’

Confira a sinopse oficial de “Anatomie d’Une Chute”:

“Sandra, Samuel e o seu filho Daniel, de 11 anos, deficiente visual, estão há um ano a viver longe de tudo, nas montanhas. Um dia, Samuel é encontrado morto ao pé de casa. É aberto um inquérito por morte suspeita.

Sandra é rapidamente acusada, apesar da dúvida: suicídio ou homicídio? Um ano mais tarde, Daniel assiste ao julgamento da mãe, uma verdadeira dissecação da vida do casal.”

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