Expectativa de vida: em qual lugar do Brasil as pessoas vivem por mais tempo?

Pesquisa revela desigualdades que se escondem por trás dos números; entenda a disparidade existente na longevidade das capitais brasileiras.

A desigualdade social no Brasil é um problema que está enraizado na estrutura do país e reflete diretamente na qualidade de vida dos brasileiros.

O Mapa da Desigualdade entre as Capitais do Brasil, lançado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, em São Paulo, na terça-feira (26/3), traz à tona dados alarmantes sobre as diferenças expressivas entre as regiões do país.

Problemas básicos ainda persistem no Brasil

A expectativa de vida varia de 57 a 72 anos nas capitais brasileiras, demonstrando a disparidade na qualidade de vida dos cidadãos.

Enquanto Belo Horizonte e Porto Alegre apresentam uma idade média ao morrer de cerca de 72 anos, em Boa Vista essa idade é bem inferior, em torno de 57 anos.

Esses dados refletem a situação precária de saúde, saneamento, educação e qualidade de vida em diferentes regiões do Brasil.

Investir em políticas públicas é fundamental para reduzir essa desigualdade. Questões como saneamento, habitação precária, saúde e educação precárias impactam diretamente na expectativa de vida dos cidadãos.

É necessário que haja um olhar mais atento para as regiões mais desfavorecidas e que os recursos sejam direcionados de forma equitativa para reduzir essas disparidades.

Expectativa de vida é mais alta em cidades sudestinas – Imagem: Adobe Stock/Reprodução

O estudo também aponta que a desigualdade não se restringe apenas à qualidade de vida, mas também em serviços básicos.

Enquanto em São Paulo 100% da população são atendidos com esgotamento sanitário, em Porto Velho apenas 5,8% têm acesso a esse serviço essencial.

Esses dados evidenciam a necessidade de políticas mais efetivas e investimentos nas regiões mais carentes.

O ranking das capitais revela que a desigualdade está presente em todo o país, com Curitiba se destacando positivamente e Porto Velho tendo o pior desempenho.

A distribuição desigual de recursos e investimentos reflete diretamente nos indicadores de qualidade de vida e na expectativa de vida dos cidadãos.

É fundamental que os eleitores estejam atentos a esses indicadores ao escolher seus candidatos nas eleições municipais de 2024.

É preciso cobrar dos governantes uma postura mais comprometida com a redução da desigualdade e a promoção de políticas que beneficiem as regiões mais necessitadas.

O Brasil é um país rico em recursos, mas marcado por profundas desigualdades sociais.

Somente através de políticas públicas efetivas e investimentos direcionados é possível reverter essa realidade e construir um país mais justo e igualitário para todos os seus cidadãos.

A conscientização e a ação coletiva são fundamentais para transformar essa realidade e construir um país mais justo e igualitário para todos.

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