EUA quer implantar leis mais rígidas sobre venda de tecnologias avançadas para a China
De acordo com as informações disponibilizadas, estima-se que a Casa Branca poderá aplicar as novas leis ainda na primeira semana do mês de outubro.
Ao que tudo indica, os Estados Unidos está planejando enrijecer algumas regras que possam contribuir para o impedimento dos chineses terem acesso à tecnologia de informática avançada, que pode acabar sendo muito utilizada pelos militares chineses.
De acordo com as informações disponibilizadas, estima-se que a Casa Branca poderá aplicar as novas leis ainda na primeira semana do mês de outubro. O objetivo central é de supostamente conseguir diminuir a capacidade de Pequim de desenvolver armas e sistemas de vigilância avançados.
As primeiras leis que poderão auxiliar no cumprimento do objetivo alegam que será proibido a comercialização de tecnologias desenvolvidas nos Estados Unidos para a fábrica de smartphones Huawei, as quais tiveram o primeiro contato com o país por meio da administração de Trump em 2019.
Entretanto, não será nenhuma surpresa se o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aplicar as mesmas restrições as demais companhias chinesas, como é o caso de laboratórios de pesquisa e outras companhias. Segundo informações, todas as empresas do mundo estariam consideravelmente proibidas de vender qualquer tipo de tecnologia americana para as organizações em pauta.
Além disso, há pouco tempo, a Reuters alegou que a Casa Branca poderia tentar estreitar ainda mais as vendas de ferramentas consideradas avançadas e que foram desenvolvidas nos EUA para a indústria de semicondutores da China. Sem mencionar da hipótese de limitar as exportações de microchips americanos para supercomputação, bem como centros de dados avançados chineses.
É necessário ressaltar que tais medidas, se colocadas em prática, poderão não só atingir o governo, mas também as instituições acadêmicas e empresas gigantes de internet, como é o caso da Alibaba e da Tencent.
Mas, ao mesmo tempo, em que os Estados Unidos encontra-se em primeiro lugar no ranking de maior desempenho na fabricação de supercomputadores do Top500, a China está assumindo a liderança na quantidade de sistemas produzidos. E, se realmente houver a aprovação desse projeto, as novas restrições dos Estados Unidos seriam o maior esforço feito para impedir que a China venha a desenvolver e construir supercomputadores, e até mesmo centros de dados.
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