Estão querendo transformar Marte em floresta; entenda a questão
Experimento foi lançado, mas ainda não há confirmação de que será colocado em prática. Saiba mais a respeito disso!
Marte foi descoberto no ano de 1610, por ninguém mais ninguém menos do que Galileu Galilei, com o auxílio de um telescópio. Agora, tantos anos depois desse incrível fato, milhares de informações a respeito desse planeja já surgiram, entre elas a sua abundância em CO2.
Muitos, ao invés de chamá-lo pelo nome, chamam-no de “Planeta Vermelho“, e, assim como o doutor Paul Smith, da Universidade de Bristol, Inglaterra, estão ansiosos para desenvolver projetos no local, como a criação de uma floresta.
Mas como isso seria feito? De acordo com Smith, esse novo projeto teria como base os moldes da Terra. Porém, diferentemente das florestas que encontramos em nosso planeta, Marte não poderia ter vegetação como aqui, por essa razão, caso o plano seja posto em ação, precisará acontecer dentro de uma “bolha” – ou redoma.
No entanto, a ideia foi pensada de acordo com ambiente climático que existe no planeta, que é mais frio, seco e com uma atmosfera muito divergente à da Terra.
Além disso, considera-se a hipótese de que há reservatórios de gelo sob a superfície marciana. Isso sem mencionar que o pó solto em cima das rochas, chamado de regolito, é uma substância rica em elementos essenciais para a produção da agricultura terrestre, em especial o fósforo.
Benefícios naturais de uma floresta
Na visão de Smith, usar uma redoma para desenvolver a floresta em Marte faria com que se assemelhasse a um oásis e contribuiria para os indivíduos que fossem realizar excursões marcianas.
“Serviria como uma reserva natural extraterrestre (ETNR), refúgio psicológico e jardim botânico utilitário”, diz Smith. Ele possui especialidade em Botânica e Ecologia, por isso fala com tanta propriedade a respeito.
O projeto de Smith, entretanto, considera diversos pontos como radiação, estações, calor e muito mais a fim de que possa haver uma escolha mais certeira das plantas que poderiam fazer parte desse projeto, bem como dos fungos que poderiam ser essenciais para as plantas, e de animais, minhocas e aranhas.
Por outro lado, espécies como guaxinins e peixes não estão fazendo parte do projeto, pois acredita-se que eles não saberiam se adaptar nem conseguiriam praticar suas atividades naturais.
Em suma, a função principal do projeto seria como um experimento mental, além de levar em consideração o aumento da população mundial.