Escritor já falecido revela um dos maiores segredos da literatura brasileira

Em entrevista inédita, Machado de Assis finalmente responde ao incômodo mistério sobre Capitu.

Recentemente, o Bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, surpreendeu a todos ao ‘responder’ a tão famosa pergunta: ‘Capitu traiu ou não traiu Bentinho?’.

Em uma entrevista realizada por meio de um avatar desenvolvido por inteligência artificial (IA), o autor de ‘Dom Casmurro’, ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ e ‘Quincas Borba’ esclareceu esta dúvida, cujo mistério dura mais de um século.

A volta do maior escritor da história do Brasil

Machado de Assis, um dos gigantes da literatura brasileira, continua surpreendendo mesmo depois de sua morte em 1908.

Uma nova inteligência artificial desenvolvida pela empresa Euvatar Storyliving permite que o autor revivido responda às perguntas dos visitantes da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ele é o mais ilustre dos imortais.

O avatar de Machado de Assis, criado pela empresa Euvatar Storyliving, atende ao público todas as quartas-feiras durante as visitas guiadas pela ABL.

Com um repertório intelectual composto por mais de um milhão de palavras, a máquina foi programada por profissionais da ABL a partir de uma extensa pesquisa sobre a vida e obra do escritor.

Avatar criado por IA do escritor brasileiro – Imagem: Globo/Reprodução

Machado IA foi questionado sobre o dilema que permeia a obra ‘Dom Casmurro’: afinal, Capitu traiu Bentinho ou não?

A resposta surpreendeu ao afirmar que, como autor, deixou a dúvida no ar de propósito, tornando a interpretação um elemento crucial da genialidade da obra.

Apesar da tecnologia avançada por trás do avatar, alguns acadêmicos e críticos ressaltaram a falta de humor e estilo característicos de Machado de Assis.

A CEO da Euvatar Storyliving, Flávia Peres, explicou que a inovação trazida pela tecnologia Euvatar.ai proporciona uma interação mais humanizada com os avatares, especialmente para pessoas mais velhas que não se adaptam facilmente ao uso da tecnologia.

A novidade despertou a curiosidade dos membros da ABL, como o poeta e crítico Antonio Carlos Secchin, que expressou sua surpresa ao interagir com o Machado de Assis digital do século XXI.

A ressurreição digital do renomado autor brasileiro certamente abre novas possibilidades para o mundo da literatura e da IA, provocando reflexões sobre o futuro da interação entre humanos e máquinas.

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