Entrelaçamento quântico é usado em simulação de viagem no tempo; entenda

Grupo de cientistas faz a viagem no tempo ultrapassar as barreiras da ficção científica.

A relatividade do tempo é um conceito fascinante da física que foi introduzido por Albert Einstein em sua teoria da relatividade restrita e geral.

De acordo com essa teoria, o tempo não é uma entidade fixa e uniforme, mas sim algo que pode variar dependendo da velocidade e da gravidade.

Isso significa que o tempo não passa da mesma maneira para todos os observadores e pode ser afetado por diferentes condições.

Um dos aspectos mais intrigantes da relatividade do tempo é a possibilidade, hipotética, de viagem no tempo.

Embora a ciência atualmente não tenha descoberto uma maneira prática de viajar no tempo, a ideia de conseguir retroceder ou avançar para diferentes momentos da história captura a imaginação das pessoas.

Em um avanço notável para a ciência e a imaginação humana, pesquisadores da renomada Universidade de Cambridge realizaram uma simulação inovadora que abre novas perspectivas para a viagem no tempo.

Utilizando os princípios do entrelaçamento quântico, tal pesquisa desafia conceitos arraigados e expande os horizontes da mecânica quântica.

Viagem no tempo na realidade?

Grupo de cientistas fazem uma simulação de viagem no tempo – Imagem: Reprodução

O estudo, que vem sendo conduzido por uma equipe de cientistas dedicados, foi recentemente destaque na mídia após uma nota publicada pelo jornal El Tiempo.

Nele, os pesquisadores detalham como a manipulação do entrelaçamento quântico poderia potencialmente permitir uma forma de ‘viagem no tempo’, um conceito há muito tempo explorado na ficção científica, mas que, agora, se aproxima da realidade científica.

O entrelaçamento quântico, um fenômeno intrincado da física quântica, descreve a conexão instantânea entre duas partículas, independentemente da distância que as separa.

A simulação realizada em Cambridge se baseia na ideia de que, se for possível enviarmos informações para uma partícula emaranhada no passado, conseguiríamos influenciar o estado de outra partícula no presente, abrindo uma possibilidade de alterar eventos passados.

Embora tal avanço seja extraordinário, é crucial ressaltar que essa não é uma viagem no tempo como muitos imaginam, presente em filmes e séries ou até suposições científicas anteriores.

Em vez disso, trata-se da transmissão de informações que poderiam potencialmente impactar a trajetória dos acontecimentos.

No entanto, os desafios não podem ser subestimados. Ainda há várias questões técnicas a serem resolvidas, como o controle preciso do entrelaçamento quântico e a possível ocorrência de paradoxos temporais que poderiam perturbar a ordem dos eventos.

Além disso, há implicações éticas importantes a serem consideradas. O uso de tecnologia tão avançada levanta questões sobre responsabilidade, privacidade e os efeitos de interferir no curso natural dos acontecimentos.

Apesar dos desafios, a pesquisa de Cambridge representa um passo significativo em direção a novas fronteiras da ciência e da compreensão humana.

Seu potencial é vasto e intrigante, desde corrigir erros do passado até obter insights valiosos sobre a história e a natureza do tempo.

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