Entenda por que astronautas jamais devem usar lápis e caneta no espaço; risco é MORTAL!
Perigo mortal em órbita: pó de grafite e tinta solta são os inimigos invisíveis que ameaçam astronautas no espaço.
As canetas esferográficas são itens extremamente comuns e amplamente utilizados no dia a dia das pessoas. Seja para fazer anotações, assinar documentos ou simplesmente escrever, elas são uma presença constante em nossas vidas.
No entanto, é inegável que as canetas perderam um pouco de sua eficácia e relevância com o avanço da tecnologia. Mesmo assim, elas ainda têm o seu lugar e ainda são bastante utilizadas.
No entanto, há uma ideia interessante relacionada ao uso de canetas esferográficas nos anos 60, quando a NASA enviou os primeiros astronautas à Lua.
Nesse contexto, a gravidade zero e as condições peculiares do espaço trouxeram desafios inesperados, inclusive no que diz respeito ao ato de escrever. A princípio, esses objetos tradicionais não funcionavam adequadamente nessas condições.
Foi então que surgiu uma história famosa, que muitos contam até hoje, sobre como a NASA teria gasto milhões de dólares para desenvolver uma caneta revolucionária que funcionasse no espaço. Enquanto isso, os russos simplesmente utilizaram um simples lápis de grafite.
No entanto, essa versão é em grande parte uma bela mentira.
A verdade ocultada
A verdade por trás dessa história é um pouco mais complexa. É fato que a NASA enfrentou o desafio de encontrar uma solução para permitir que seus astronautas escrevessem no espaço, mas a ideia de gastar milhões de dólares no desenvolvimento de uma caneta especial não era viável na época.
Na realidade, a agência espacial norte-americana explorou diferentes alternativas, mas muitas delas não atendiam aos padrões de segurança e confiabilidade necessários.
Foi então que a Fisher Pens, uma empresa privada e independente, desenvolveu uma caneta que se adequava perfeitamente às necessidades dos astronautas. Essa caneta, conhecida como “Fisher Space Pen”, foi projetada para funcionar em ambientes de gravidade zero, além de resistir às condições extremas de temperatura e pressão.
Afinal, por que lápis nem caneta funcionavam?
Imagine, por um momento, as delicadas e complexas maquinarias que sustentam a vida no espaço. São naves espaciais sofisticadas, estações orbitais de bilhões de dólares e trajes espaciais de alta tecnologia. Agora acrescente uma simples caneta ou lápis na equação. Parece inofensivo, certo? Errado!
Canetas e lápis são conhecidos por seu potencial inflamável. No espaço, onde o oxigênio é altamente concentrado e o ambiente é altamente sensível a qualquer faísca ou chama, o simples ato de usar um objeto com esse pode desencadear um incêndio catastrófico.
Em questão de segundos, uma pequena chama pode se transformar em um inferno incontrolável, colocando em risco a vida de todos a bordo.
Outro fator envolvido é que quando uma caneta ou lápis é usado no espaço, partículas minúsculas podem se desprender da ponta dos instrumentos e começar a flutuar no ambiente. O que parece inofensivo à primeira vista pode se tornar um verdadeiro pesadelo para a tripulação.
Imagine ter que conviver com uma atmosfera constantemente poluída por partículas de pó, que se infiltram nos sistemas de ventilação, se alojam em equipamentos sensíveis e até mesmo se tornam um risco para a saúde dos astronautas. Um horror, não é mesmo?