Dormir NESTE horário é a chave para a boa saúde do coração, afirma estudo de Harvard

Descubra como o horário de sono influencia a qualidade do sono e a saúde do coração, de acordo com pesquisa da universidade norte-americana

Encontrar o momento ideal para descansar e usufruir de uma noite de sono reparadora é um desafio que impacta diretamente a saúde.

Um recente estudo conduzido pela Universidade de Harvard, em colaboração com a revista científica European Heart Journal-Digital Health, revelou informações interessantes: começar a dormir no intervalo entre 22h e 23h pode ser a chave para uma noite de sono revitalizante e para a redução do risco de doenças cardíacas.

Resultados da pesquisa

Foto: Way Home Studio/Freepik

Na pesquisa da Harvard, mais de 88 mil indivíduos, com idades variando entre 45 e 79 anos, foram submetidos a uma análise detalhada de seus padrões de sono. Por meio da utilização de dispositivos de pulso, seus ciclos de repouso foram monitorados ao longo de uma semana.

Os resultados destacaram uma conexão significativa entre aqueles que adormeciam nesse horário e uma menor probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares quando comparados àqueles que se deitavam mais cedo ou mais tarde.

Está comprovado que estabelecer um padrão de sono fora dos horários convencionais perturba o ritmo circadiano, que regula inúmeras funções do corpo.

Esse ritmo está intrinsecamente ligado ao hormônio melatonina, o qual desempenha um papel crucial na indução do sono. Ir para a cama precocemente pode resultar em dificuldades para adormecer devido à secreção inadequada desse hormônio essencial.

No entanto, a busca pela hora ideal de sono é uma jornada personalizada, influenciada pelo cronotipo individual, que é moldado por fatores como biologia, estilo de vida e atividades diárias.

Especialistas destacam a importância de manter uma rotina de sono consistente. Seguir a abordagem do método 90/10 pode ser uma estratégia benéfica, priorizando 90% de práticas saudáveis de sono e permitindo 10% de flexibilidade para situações excepcionais.

Uma nova perspectiva para compreender os diferentes ritmos circadianos introduziu uma classificação com base em animais, refletindo esses padrões.

“Ursos” são os que atingem o pico de melatonina entre 22h e 23h; “lobos” têm o hábito de dormir tarde; “leões” são conhecidos por adormecerem cedo e acordarem cedo; enquanto “golfinhos” não seguem uma rotina predefinida.

Dado o panorama diversificado de variáveis, como idade, localização geográfica e preferências pessoais, não existe uma única regra universal.

No entanto, priorizar um período de sono entre sete e nove horas, além de cultivar um ambiente propício e adotar uma rotina regular, permanecem como pilares essenciais para conquistar uma qualidade de sono superior e, consequentemente, uma saúde mais resistente.

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