Após anos desaparecida, menina é encontrada por ter história divulgada na Netflix
Um telespectador reconheceu a garota e chamou as autoridades, resolvendo o caso.
As produções cinematográficas que abordam casos reais, além de alertarem a população sobre alguns riscos, são formas de solicitar ajuda da sociedade para desvendar alguns casos. Nesse contexto, um fato recente aconteceu quando um homem identificou uma criança sequestrada após assistir a um documentário da Netflix.
Caso de sequestro solucionado
A Netflix lançou em 2020 a série documental “Mistérios sem Solução”, que conta histórias sobre crimes não resolvidos. A produção está em sua 3ª temporada, e um caso chamou a atenção dos espectadores recentemente.
Isso porque um homem identificou uma criança sequestrada após assistir ao documentário. Isso mesmo! O caso em questão aconteceu nos Estados Unidos, e os fatos foram compartilhados em um episódio da 3ª temporada da produção, o qual foi intitulado como “Sequestros por genitores”.
A garota Kayla Unbehaun recebia visitas da mãe apenas sob supervisão. No entanto, no dia 5 de julho de 2017, o pai da menina, que possuía a guarda total dela, não a encontrou mais após um acampamento.
Na época, ela tinha 9 anos, e foi a sua mãe quem a sequestrou.
Após assistir a esse episódio da série da Netflix, um cliente em uma loja a reconheceu e avisou ao proprietário, que informou às autoridades. O caso foi solucionado no último dia 13, quando a polícia localizou a menina na Carolina do Norte, em Asheville. A mãe da garota foi presa e teve que pagar uma fiança de 250 mil dólares.
O pai de Kayla, Rayan Iskerka, possuía um grupo no Facebook chamado “Bring Kayla Home” (traduzindo para o português, “Tragam Kayla para casa”). Ele agradeceu ao apoio de todos que ajudaram a solucionar o caso e permitiram o reencontro dele com a filha.
Existem muitos outros casos expostos na série que ainda precisam de uma conclusão. Além da ajuda dos telespectadores, as divulgações na internet também facilitam o trabalho das autoridades, por permitirem que as histórias cheguem a cada vez mais pessoas.