Do lançamento à última atualização: quanto tempo dura um smartphone?

Muito além do ciclo de atualizações, a vida de um celular transcende o óbvio. A durabilidade vai além do que imaginamos e abaixo explicamos o motivo.

A vida útil de um smartphone é um tema envolvente e complexo. Em um mundo onde a tecnologia avança rapidamente, é essencial entender que a longevidade de um dispositivo transcende a simples troca bianual.

Levando em conta marcas, modelos e o cuidado do usuário, a durabilidade média situa-se entre 3 a 6 anos.

Sob condições ideais, alcançar 4 anos é algo comum, enquanto um cuidado excepcional pode prolongar essa marca para até 5 anos.

Imagem: Shutterstock/anasmitreatia

No entanto, a dinâmica se complica quando as empresas decidem interromper as atualizações para modelos mais antigos.

Um exemplo notório é o Android 14 da Samsung, que encerrou seu suporte a diversos aparelhos, incluindo o Galaxy S20, lançado há apenas três anos.

Nesse contexto, a preservação do dispositivo torna-se irrelevante diante da obsolescência programada.

Comparativamente, a Apple, ao descontinuar o suporte para o iPhone 8, lançado em 2017, revela uma vida útil estendida de 6 anos. Essa disparidade destaca a estratégia das empresas em relação à longevidade de seus dispositivos.

A inevitável decadência do desempenho dos smartphones após alguns anos é uma realidade conhecida. Seja pela lentidão, falhas na bateria ou outros problemas, é um sinal claro de que o ciclo de vida do dispositivo está avançando.

É crucial notar que a contagem da vida útil se inicia no momento do lançamento, não na compra. Portanto, adquirir um modelo recente não garante um longo período de atualizações.

Empresas frequentemente retiram modelos de linha quando atingem quatro ou cinco gerações para trás, priorizando a inovação em detrimento da funcionalidade.

Contudo, se a única consideração fosse o desempenho contínuo, os smartphones poderiam perdurar por muito mais tempo no mercado, mantendo todas as funcionalidades intactas.

No fim, compreender a durabilidade de um celular vai além da aparência física ou da última atualização. Envolve a complexa interação entre fabricantes, usuários e o avanço tecnológico.

Afinal, a verdadeira longevidade de um smartphone está na capacidade de adaptar-se e evoluir, mesmo em um cenário de constante transformação.

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