Este dinossauro viveu no Nordeste brasileiro há 115 milhões de anos

Mergulhe na era dos dinossauros e veja como era o Irritator challengeri.

O Irritator challengeri é um dinossauro que pertence à família dos Espinossauros e viveu há aproximadamente 115 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Seus fósseis foram descobertos na Formação Santana, localizada no Nordeste brasilero, mais especificamente na região de Araripe, que engloba partes dos seguintes estados: Ceará, Pernambuco e Piauí.

Esse dinossauro tem seu nome associado à história curiosa sobre seu descobrimento, sendo que, após uma restauração, seu crânio foi identificado como pertencente a um espinossauro juvenil.

Embora o Irritator seja conhecido por seu crânio alongado e estreito, seu tamanho total ainda é desconhecido, uma vez que não há restos mais completos de fósseis. Contudo, acredita-se que esse animal possa ter chegado a 7 metros de altura.

Confira abaixo a publicação da imagem de como seria o dinossauro, que tem como legenda:

“Saiu nossa redescrição do espinossaurídeo Irritator!”

A publicação ainda acrescenta: “Reconstruímos os elementos conhecidos do crânio. Os elementos ausentes também foram restaurados para impressões 3D. Descobrimos que ele tinha visão binocular, olhando por cima do focinho.”

Reconstrução em 3D do dinossauro

Para uma melhor compreensão desse dinossauro, duas universidades alemãs se uniram, formando uma equipe para mapear esse dinossauro e realizar uma projeção em três dimensões do Irritator.

A reconstrução 3D permitiu que os pesquisadores visualizassem melhor, não só a ossada existente, mas também como o dinossauro poderia realmente se parecer.

Os estudos a partir dessa projeção envolvem aspectos como a biomecânica, a morfologia do crânio e a disposição dos dentes, que podem mostrar um pouco mais sobre o comportamento desse espinossauro.

Acredita-se que o Irritator possuía uma mordida relativamente fraca em comparação a outros dinossauros carnívoros de porte semelhante. No entanto, é válido destacar que a fraqueza em sua mordida não indica que ele era incapaz de se alimentar de modo eficiente.

A estrutura do crânio do espinossauro, incluindo o formato alongado e estreito, sugere que ele era especializado em caçar e consumir presas de pequeno porte.

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