Inovação: cerveja produzida no Brasil será benéfica a diabéticos
Uma das bebidas mais populares entre os brasileiros terá nova fórmula voltada para pessoas diabéticas.
Os estudos voltados a doenças crônicas associados com a tecnologia de alimentos estão cada vez mais em avanço. Recentemente, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) concedeu a tecnologia em um contrato de licenciamento para a produção de uma cerveja capaz de gerar efeitos positivos para pacientes com diabetes.
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Pesquisas são feitas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes
A pesquisa vem sendo desenvolvida há cinco anos e apresentou resultados positivos para a população diabética. O responsável pelo estudo, o biomédico Carlos Ricardo Maneck Malfatti, reforça a importância do licenciamento.
Segundo ele, essa é uma forma de incentivo à ciência, pois é a produção para oferta no mercado de um produto que é resultado de pesquisas em universidades e instituições de ensino superior.
A Unicentro fica em Guarapuava (PR) e concedeu a tecnologia para a Cervejaria Heimdall dar início à produção em larga escala.
Além da instituição mencionada, o contrato também engloba o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro.
Como a cerveja age no combate à doença?
Os benefícios no combate à doença estão na composição do produto. Isso porque na cerveja estão presentes bioativos do alecrim-do-campo, uma planta nativa da América do Sul que é mais utilizada na Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.
Os compostos bioativos auxiliam na redução da glicemia, ou seja, ajudam a diminuir o nível de açúcar no sangue, algo característico na diabetes. Além disso, a bebida pode diminuir o nível de gordura no sangue, além de reduzir os danos renais e hepáticos.
Os pesquisadores divulgaram que a nova cerveja será entregue aos consumidores com o nome de “Rosemary”, termo que, traduzido do inglês, significa “alecrim”.
A informação divulgada é que o consumo diário do produto para pré-diabéticos deve ser de uma unidade, enquanto para os diabéticos é recomendado consumir até duas unidades.