Deputado Federal Zé Trovão relaciona ataque a creche com jogos violentos; entenda o caso

Na última semana, os brasileiros se depararam com a notícia de que houve um atentado armado a uma creche em Blumenau (SC). O ataque ocorreu na manhã do dia 5 de abril, quando um homem pulou o muro da unidade, feriu e assassinou crianças que estavam no local.

Segundo as professoras presentes, ao ver o homem pulando o muro, todos pensaram que aquele ato se tratava de um assalto ao posto de gasolina vizinho à escola. Porém, apenas segundos depois, compreenderam do aquilo de fato se tratava.

Ao ver os funcionários da escola protegendo os pequenos, o homem fugiu do local e se entregou às autoridades em uma delegacia próxima.

Esse atentado teve como consequência o falecimento de quatro crianças, enquanto outras quatro foram feridas, mas receberam atendimento médico e retornaram às suas residências. De acordo com a investigação policial até o momento, o homem tem 25 anos de idade e agiu sozinho.

Repercussão do ataque a creche de Blumenau

Em decorrência desse ataque, a justiça brasileira e demais membros do governo estão buscando formas de impedir que novos ataques como este aconteçam. Mas nem todos os políticos estão considerando fontes oficiais para suas requisições a respeito do acontecimento, como no caso do deputado federal Zé Trovão (PL/SC).

O parlamentar baseou-se em boatos na internet que ligam o assassino a jogos com conteúdo violentos. Essa informação sem comprovação levou o deputado a solicitar uma liminar na justiça para suspender temporariamente jogos violentos por um período de 30 dias no país.

A proposta tem como intenção investigar o boato a fim de compreender se de fato há alguma correlação entre os jogos e o atentado.

Ainda em sua solicitação, o Zé Trovão pediu a criminalização quando jogos com conteúdo violentos forem encontrados em computadores ou celulares de suspeitos. Ele também defende a criação de medidas para banir a comercialização desse tipo de game no país.

No entanto, tal como já dito anteriormente, o pedido do deputado é infundado, já que os responsáveis pela investigação do caso afirmaram que os pertences do assassino passaram por vistoria. Segundo as autoridades, nenhum jogo desse tipo foi encontrado em quaisquer de seus aparelhos.