Demência em cães: estes são sinais CLAROS que nenhum tutor deve ignorar

Um estudo destaca indicativos cruciais para detectar sinais de demência em cães, fornecendo orientações valiosas para identificar essa condição em animais de estimação.

A relação entre humanos e seus fiéis amigos de quatro patas é algo verdadeiramente especial. Os cães não são apenas companheiros leais, mas também membros da família. No entanto, à medida que nossos amigos caninos envelhecem, eles podem enfrentar desafios de saúde, incluindo a demência canina.

Embora muitos associem essa condição à perda de memória em humanos, ela também afeta os cães. E os sinais de demência nos bichinhos podem ser mais evidentes do que achamos. Um estudo publicado este ano mostrou quais são os sinais que os tutores devem observar em cães mais velhos.

Estudo traz indicativos sobre demência em cães

Imagem: wirestock/Freepik/Reprodução

Um estudo recente, publicado na Frontiers in Veterinary Science, sugere que as mudanças no comportamento de cães idosos podem indicar problemas cognitivos. A pesquisa, conduzida por Natasha Olby, investigou a relação entre a velocidade de caminhada de cães idosos e a saúde cerebral deles.

Os resultados mostraram que os cães mais lentos tendiam a apresentar um declínio cognitivo mais acentuado, conforme avaliado por questionários e testes cognitivos.

Medir a velocidade de caminhada dos cães apresentou desafios, pois eles tendem a ajustar-se à velocidade de seus donos quando estão na coleira. Portanto, os pesquisadores testaram a velocidade com e sem coleira. Surpreendentemente, o tamanho dos cães não influenciou significativamente a velocidade entre os cães mais velhos.

Essa descoberta reflete padrões semelhantes observados em seres humanos, nos quais a velocidade de caminhada permanece constante antes de diminuir na última parte da vida. Olby destacou a forte conexão entre mobilidade e cognição, explicando que ambos são marcadores cruciais do envelhecimento funcional.

A mobilidade reduzida está relacionada à diminuição da capacidade do sistema nervoso, o que liga a velocidade de caminhada à demência. Além disso, a pesquisa destaca a correlação entre esses fatores e a simplicidade dos métodos de teste.

Com essas descobertas, os veterinários têm mais dados para desenvolver novos testes de triagem que ajudem a identificar problemas de saúde em cães idosos e fornecer cuidados mais eficazes.

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