Deficiência de vitamina D vira problema no Brasil: como garantir a dose necessária?

Vitamina D é essencial para saúde, mas metade da população global sofre com níveis insuficientes.

A vitamina D, popularmente conhecida como “vitamina do sol”, desempenha um papel crucial no fortalecimento dos ossos, auxílio aos músculos e suporte ao sistema imunológico. Durante a pandemia de coronavírus, a deficiência desse nutriente essencial ganhou ainda mais relevância.

Diversos estudos revelam que muitos brasileiros, surpreendentemente, apresentam carência dessa vitamina até mesmo durante o verão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população global sofre com níveis insuficientes de vitamina D. Esse dado é preocupante, especialmente em um país tropical como o Brasil.

Pesquisadores da Fiocruz Bahia conduziram uma pesquisa que destacou a extensão dessa deficiência vitamínica em várias regiões do país, mesmo sob a forte presença do sol.

Riscos da deficiência e como evitá-la

A vitamina D é vital, mas sua deficiência é comum. Para a maioria, níveis sanguíneos acima de 20 ng/mL são adequados. No entanto, idosos e grupos de risco precisam de níveis entre 30 e 60 ng/mL.

A suplementação pode ajudar, mas deve ser feita com cautela, pois o excesso dessa substância pode ser tóxico.

Sol é a fonte mais acessível de vitamina D

Tomar sol é a forma mais direta de obter vitamina D. Os raios UVB, essenciais para sua produção, são mais intensos entre 10h e 15h, mas fatores como a estação do ano e a localização geográfica influenciam essa absorção.

Embora o protetor solar tenha sido considerado um empecilho, estudos recentes indicam que seu impacto na produção da vitamina é mínimo.

Alternativas nos alimentos

Em regiões com menos sol, como no hemisfério norte, a alimentação se torna crucial. Peixes gordurosos, como salmão e atum, gemas de ovo e cogumelos expostos à luz UV são boas fontes.

Ademais, alimentos enriquecidos, como leites e sucos, são opções viáveis em muitos países.

É importante lembrar que a vitamina D é lipossolúvel, acumulando-se no tecido adiposo. Portanto, condições que afetam a absorção de gordura, como a doença de Crohn, podem agravar a deficiência.

O consumo excessivo, por outro lado, pode causar sérios problemas de saúde, incluindo complicações renais e cardíacas.

Portanto, manter um equilíbrio é essencial. A suplementação deve ser feita sob orientação médica para garantir que os níveis ideais sejam alcançados sem riscos à saúde.

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