Daniel Radcliffe não foi o único Harry Potter e isso pouca gente sabia (até agora)
Não foi só o Daniel Radcliffe. Saiba como diferentes atores, incluindo bebês, deram vida ao icônico Harry Potter.
O bruxo Harry Potter teve várias faces nas telonas, e sua representação incluiu diferentes atores e dublês. No primeiro filme, os trigêmeos Saunders foram os escolhidos para encarnar o pequeno Harry durante os flashbacks de seus primeiros meses de vida.
Esses breves momentos mostram o bebê ao lado de seus pais, Tiago e Lily, momentos antes do ataque de Voldemort que os levou à morte. No entanto, os trigêmeos ficaram restritos a essa primeira aparição, sendo substituídos nos filmes seguintes.
Os dublês de Harry Potter: de acidentes à amizade fora das telas
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Além dos atores mirins, Harry Potter também contou com a participação de dublês para realizar cenas de ação, especialmente nas últimas partes da franquia. David Holmes, o dublê mais conhecido, assumiu muitas das cenas perigosas em seis filmes. No entanto, um acidente durante os ensaios de As Relíquias da Morte acabou mudando sua vida.
Holmes ficou parcialmente paraplégico após o incidente, o que o forçou a deixar de atuar como dublê profissional. Apesar da tragédia, ele e Daniel Radcliffe continuaram amigos próximos, e essa relação foi documentada em “O Menino que Sobreviveu”, um documentário em que Holmes compartilha os desafios e as transformações de sua vida após o acidente.
Atualmente, Holmes compete em corridas automobilísticas, dirigindo veículos adaptados com controles manuais. Seu documentário, disponível no catálogo da Max, é uma reflexão profunda sobre superação e amizade, destacando também o vínculo forte que construiu com Radcliffe ao longo das gravações de Harry Potter.
A presença dos dublês foi essencial para a criação das cenas icônicas de ação e aventura que marcaram a franquia, mas sua história vai além das telas, inspirando muitos fãs pelo mundo.
Como funciona o trabalho de atores bebês nos filmes?
A atuação de bebês em filmes pode parecer simples, mas envolve muito planejamento e cuidado. No caso de Harry Potter, por exemplo, o uso de bebês foi feito em cenas curtas e estratégicas, exigindo coordenação cuidadosa entre os pais, o diretor e a equipe.
Normalmente, os bebês passam por uma seleção específica, na qual múltiplas crianças podem ser selecionadas para o mesmo papel, como aconteceu com os trigêmeos Saunders. Isso é feito para garantir que sempre haja um bebê disponível caso um deles esteja cansado ou indisposto no dia das filmagens.
Em relação à carga horária, existem regulamentações rigorosas. Bebês podem gravar por períodos muito curtos, geralmente entre 15 e 30 minutos por vez, com intervalos frequentes para descanso. Além disso, sempre que há cenas mais intensas, como as de ação ou perigo, os diretores costumam recorrer a truques de câmera, bonecos ou até dublês. No caso de Harry Potter, os dublês de Radcliffe assumiram grande parte das cenas arriscadas, enquanto os bebês eram usados apenas para momentos pontuais e seguros.
A carreira de um bebê ator raramente se estende além de pequenas participações. A maioria das crianças envolvidas, como Toby Papworth, acaba se tornando famosa apenas por suas breves aparições, enquanto a vida pública pode seguir de maneira discreta, a não ser que os próprios pais decidam continuar alimentando essa exposição nas redes sociais.